O YouTube desenvolve novas ferramentas para proteger artistas e criadores contra o uso não autorizado de suas imagens ou vozes em vídeos gerados por inteligência artificial. A plataforma anunciou que essas tecnologias visam identificar e gerenciar conteúdos que utilizam deepfakes ou cópias de vozes por meio de IA, com a promessa de lançar os primeiros testes no próximo ano.

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  • YouTube vai avisar quando vídeo tiver conteúdo gerado por IA

Novas proteções contra deepfakes

Uma das principais inovações é uma ferramenta de identificação de canto sintético, integrada ao sistema Content ID da plataforma. Esse sistema, já utilizado para detectar violações de direitos autorais, será expandido para permitir que artistas localizem vídeos que utilizam versões simuladas de suas vozes criadas por IA.

Segundo o YouTube, essa tecnologia entrará em fase de testes com parceiros selecionados no início do próximo ano.


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YouTube desenvolve mecanismos para combater deepfakes e identificar conteúdos gerados por IA (Imagem: Szabo Viktor/Unsplash)
YouTube desenvolve mecanismos para combater deepfakes e identificar conteúdos gerados por IA (Imagem: Szabo Viktor/Unsplash)

Outra ferramenta em desenvolvimento focará na detecção de deepfakes faciais, ajudando a identificar quando rostos de criadores, atores, músicos ou atletas forem usados sem autorização em vídeos. Essa solução ainda está em fase de construção, e a empresa não forneceu uma data específica para seu lançamento.

A expansão das ferramentas de proteção de direitos autorais e combate ao uso indevido de IA ocorre em meio a preocupações crescentes de artistas e criadores sobre o uso de suas imagens e vozes em cópias digitais.

Em novembro passado, o YouTube já havia se comprometido a fornecer meios para que gravadoras de música retirassem do ar cópias não autorizadas de cantores geradas por IA.

YouTube contra raspagem de conteúdos

Além dessas iniciativas, o YouTube também pretende impedir o uso não autorizado de seus vídeos para treinar sistemas de IA, como os desenvolvidos por empresas como OpenAI e Apple. A empresa declarou que está investindo em tecnologias de detecção e bloqueio de raspagem de conteúdo de sua plataforma.

“Quando se trata de terceiros, como aqueles que podem tentar extrair conteúdo do YouTube, deixamos claro que acessar o conteúdo de criadores de maneiras não autorizadas viola nossos Termos de Serviço e prejudica o valor que oferecemos aos criadores em troca de seu trabalho”, declara a companhia no anúncio desta quinta-feira (5).

A plataforma também planeja, até o final deste ano, compartilhar mais detalhes sobre como pretende dar aos criadores maior controle sobre o uso de seus conteúdos por sistemas de IA de terceiros.

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