A tecnologia existe desde novembro de 2022 e, a partir de agora, irá contemplar um total de 80 localidades. A ideia da empresa é auxiliar as populações ribeirinhas.
De acordo com o gigante da internet, os potenciais afetados conseguem se organizar até sete dias antes da enchente em si. Além disso, a ferramenta em parceria com o Serviço Geológico do Brasil também faz disparos sobre o nível das águas dos rios e sobre as previsões de cheias.
Como funciona o alerta de enchente
O diretor de parcerias para a América Latina, Newton Neto, me explicou que o modelo meteorológico do Google leva em consideração imagens de satélite com a topografia do lugar, dados capturados por sensores e informações históricas sobre a região.
Entra em cena a inteligência artificial para determinar a previsão do tempo e o provável caminho que a água fará. As pessoas neste perímetro são avisadas pelo Android. Além disso, a empresa aciona representantes da Defesa Civil.
Neto reconhece a importância do trabalho dos agentes locais, uma vez que nem todas as regiões têm cobertura de internet e nem todos os ribeirinhos possuem um smartphone.
Projeto piloto no Rio de Janeiro
O aviso de enchentes atual funciona principalmente em áreas verdes. Neste Google for Brazil, a companhia anunciou parcerias e o início de um projeto piloto na cidade do Rio de Janeiro. A primeira fase prevê mapear a cidade e capturar dados de sensores.
A partir daí, a ideia do Google é desenvolver um novo algoritmo preditivo de enchentes que funcione bem em ambientes urbanos. Neto me contou que a dinâmica é completamente da abordagem na região Amazônica, por exemplo.
No Google for Brasil também foram anunciadas novidades como a Visualização Imersiva em cidades brasileiras e o pagamento com QR Code na carteira virtual nativa do Android.
Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite do Google
Aviso de enchente do Google impactou 4,4 milhões de pessoas no Brasil
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