Cada letra do nome Drex tem um significado relacionado ao projeto: “dr” são de “real digital”; “e”, de “eletrônico”; e “x” passa a ideia de modernidade e conexão, na visão do Banco Central. O Drex também ganhou uma marca oficial do Banco Central, assim como aconteceu com o Pix.
O que é o Drex?
Drex é uma moeda digital de banco central, ou CBDC (Central Bank Digital Currency), sigla em inglês pela qual esse tipo de ativo é conhecido.
Ao contrário das criptomoedas, as moedas digitais de banco central contam com lastro do governo e emissão centralizada. O Drex, portanto, será uma extensão digital do real físico.
A cotação não varia: um Drex vale a mesma coiasa que um real de papel ou moeda sempre. O Drex também poderá ser trocado por notas e vice-versa.
Para ter acesso à moeda digital, os usuários precisarão ter uma carteira virtual. Ela ficará em custódia de uma instituição de pagamento ou de um banco autorizado pelo Banco Central.
O Banco Central usará uma plataforma de registros distribuídos, como a blockchain, para as operações. Serão três tipos de ativos:
- O Real Digital para o atacado e para o mercado interbancário, análogo às reservas bancárias ou às contas de liguidação.
- O Real Tokenizado será voltado para o varejo, análogo ao depósito bancário.
- Os Títulos do Tesouro Direto, que também poderão ser comprados e vendidos neste ambiente.
Quando o Drex chega?
Atualmente, o Drex está em testes em um programa piloto do Banco Central, que reúne 16 empresas individuais ou consórcios de empresas.
As discussões do Banco Central para criar uma moeda digital começaram em 2020. Ainda não existe um cronograma de lançamento, mas a expectativa é que o Drex seja liberado para o público até o fim de 2024.
Com informações: Banco Central, G1 (1, 2), InfoMoney
O real digital agora tem nome: Drex
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