O 99Moto, de acordo com a companhia, serve bem para complementar o transporte público, nos chamados trajetos de “última milha”, para ir de um terminal de ônibus até em casa ou de casa até uma estação de metrô, por exemplo.
Segundo a 99, as viagens de moto para passageiros já estão disponíveis em 3 mil municípios, e 99,99% das corridas terminam sem incidentes e acidentes.
A empresa destaca que as motocicletas conseguem acessar vias estreitas, por onde os carros não passam.
Prefeitos de SP e RJ são contra
A 99 segue os passos da Uber, que lançou seu Uber Moto nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo no dia 5 de janeiro. Os prefeitos das duas cidades reagiram negativamente à novidade.
Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (PMDB) notificou a Uber sobre a proibição da modalidade, e lembrou que já existe um decreto que não permite o serviço de mototáxi na cidade. Nunes menciona a preocupação com a segurança. “Minha meta é baixar o número de mortos no trânsito”, declarou.
Já no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) diz que entrará na Justiça pedindo a proibição do Uber Moto. Na capital fluminense, o mototáxi é regularizado. Paes afirma que quer proteger os empreendedores das cooperativas que já prestam esse serviço.
Ao que parece, a 99 já prevê que terá problemas jurídicos. Em seu comunicado à imprensa sobre o 99 Moto, a empresa incluiu uma seção intitulada “Moto por app pode?”. A resposta, segundo a empresa, é sim.
O texto retoma a Lei nº 13.640, de 2018, que regulamentou a atividade de transporte de passageiros usando aplicativos, e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019 que impede que municípios proíbam as atividades dos aplicativos.
99Moto chega a Rio de Janeiro e São Paulo e se prepara para briga jurídica
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