Segundo o comunicado, todos os departamentos do Zoom foram afetados pelos cortes, que se estendeu a outros mercados, além dos EUA.
No país, funcionários que trabalhavam em tempo integral receberam uma indenização de 16 semanas de salário, além de cobertura de saúde e outros benefícios. Já os colaboradores de fora também contaram com um suporte semelhante, mas considerando as leis locais de seu mercado.
Além da redução da equipe, o Zoom se comprometeu a ajustar outras estruturas da empresa, a começar pelos valores pagos ao seu próprio CEO. Para o próximo ano fiscal, Yuan afirmou que irá reduzir seu salário em 98%, além de renunciar ao seu bônus corporativo.
Enquanto isso, membros da equipe de liderança executiva reduzirão seus salários-base em 20%, assim como também perderão o bônus corporativo a que tinham direito.
Zoom cresceu durante a pandemia
O corte de 15% da equipe do Zoom acontece após um período de crescimento bastante acelerado da empresa.
Durante a pandemia, devido ao aumento do modelo de trabalho remoto, a plataforma se viu tendo que dar suporte a um número muito maior de usuários. O que a levou a contratar funcionários e formar equipes internas com muito mais rapidez.
Não à toa, em 24 meses, o Zoom triplicou de tamanho, mas com uma agilidade e falta de planejamento que agora estão custando caro.
“Trabalhamos incansavelmente e tornamos o Zoom melhor para nossos clientes e usuários. Mas também cometemos erros. Não levamos tanto tempo quanto deveríamos para analisar minuciosamente nossas equipes ou avaliar se estávamos crescendo de forma sustentável, em direção às maiores prioridades”, disse o CEO no comunicado.
As demissões e ajustes internos visam agora restabelecer esse bom ambiente econômico, sem deixar de atender os clientes e manter uma visão a longo prazo.
Com informações: Blog do Zoom e The Verge
Após triplicar de tamanho, Zoom demite cerca de 15% de seus funcionários
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