Como o Twitter precisa de dinheiro urgentemente, o CEO decidiu focar em conseguir receita a partir de desenvolvedores e marcas. Uma dessas alternativas foi a de tentar interromper bots e similares que não pagam nada na plataforma.
Sendo assim, a página anunciou em um tuíte que, a partir do dia 13 de fevereiro, ela vai encerrar o uso grátis padrão à interface de programas de aplicativos. A partir daí, qualquer pessoa que quiser trabalhar com essa parte, terá que desembolsar US$ 100 por mês no plano básico. Isso oferecerá a utilização de um nível baixo de API, além das opções de propagandas.
É claro que um modelo mais caro também dará às caras. Segundo o comunicado, a companhia vai finalizar a versão Premium de API e colocará o acesso para empresas no lugar. Curiosamente, ainda não há informações claras do preço e do que isso vai entregar para os assinantes.
Nova forma gratuita chegará em seguida
É importante lembrar que o Twitter sempre ofereceu uso gratuito à sua interface de programação de aplicativos. No entanto, o CEO decidiu que esse era mais um caminho para juntar uma grana.
Após uma grande comoção de usuários, Elon Musk decidiu criar uma forma “mais leve” de uso de API, focada exclusivamente em fazer postagens de conteúdo de bots “do bem”. Vídeos de gatinhos, por exemplo.
Além disso, no post da quarta-feira (8), a rede social do passarinho afirmou que vai introduzir uma versão grátis de acesso à API, que é “extremamente importante para o ecossistema” da plataforma. Ela vai limitar à 1.500 tuítes por mês vindos de um usuário único, o que vai incluir o login, claro.
Twitter ainda procura pelo pote de ouro no fim do arco-íris
A rede social de Elon Musk está com problemas financeiros e precisa de novas fontes de renda o mais rápido possível. Exigir uma nova forma de assinatura para acessar a interface de programação é mais uma empreitada, mas nem de longe é a única da empresa.
Por exemplo: o Twitter Blue chegou ao Brasil com valores a partir de R$ 42 por mês. Ele garante menos propagandas, a opção de editar tuítes e, claro, o infame selo azul de verificação. Entretanto, tudo indica que menos de 1% dos usuários assinam o plano.
Outra oportunidade que o CEO da companhia terá para juntar dinheiro é o Super Bowl LVII, que vai ocorrer no dia 12 de fevereiro. Segundo o Ad Age, se uma marca quiser promover um trend topic no dia do jogo, isso lhe custará US$ 700 mil.
Com informações: TechCrunch.
Twitter detalha uso grátis de APIs para alguns bots, e quer cobrar US$ 100 por mês dos outros
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