Os valores começariam a US$ 1, mas poderiam aumentar conforme a vontade do criador de conteúdo. Assim, os inscritos precisariam pagar essa “mensalidade” para continuar conferindo os vídeos, fotos e participar de enquetes, por exemplo.
É claro que essa mudança seria opcional, como relatado pelo The Information. Pensando nisso, é possível que apenas uma parte do catálogo do perfil se torne paga, enquanto a outra se manteria aberta para qualquer seguidor.
Vale lembrar que plataformas como o Instagram e o YouTube já oferecem alternativas similares, trazendo conteúdo exclusivo para quem abre a carteira mensalmente nos sistemas de membros e assinantes.
Novo modelo de fundos também pode chegar
Ainda segundo o relato do The Information, a marca chinesa está planejando uma versão aprimorada de seu sistema de fundos para produtores dos Estados Unidos.
Na original, o TikTok separava US$ 1 bilhão a cada três anos para pagar os criadores dos vídeos mais populares. Algo como “eu pago tudo no montão do fim do ano”. Contudo, após diversas críticas sobre a limitação do programa, a empresa chinesa pode estar revendo essa empreitada.
O novo modelo de fundos pagaria mais para cada perfil com produções de sucesso. De acordo com as informações, as lideranças da plataforma estaria considerando em oferecer ganhos maiores, mas também aumentaria os requisitos para a pessoa participar do sistema. Ou seja, ter 100 mil seguidores não seria mais o suficiente para garantir a grana.
Além disso, o TikTok pode dar prioridade para quem produz vídeos mais longos.
Não podemos esquecer que o Brasil e a França já têm um programa de fundos muito similar ao que pode ser implementado nos EUA. Essa seria mais uma tentativa de manter seus usuários mais antigos, prestigiando o tempo que essas pessoas investiram na criação de conteúdo.
TikTok ainda é um dos que melhor paga
Em outubro de 2022, uma pesquisa feita pelo Digiday apontou que a plataforma chinesa era uma das mais interessantes para quem quer fazer dinheiro enquanto grava vídeos.
O TikTok fica com 50% da receita das propagandas, enquanto distribui a outra metade para os usuários verificados (aqueles com mais de 100 mil seguidores). Para efeito de comparação, o Instagram ficava com 55%, mas já interrompeu esse modelo de receita.
Já o YouTube Shorts começou a dividir o dinheiro dos anúncios em fevereiro de 2023. Entretanto, ele repassa 45% aos donos dos canais.
Mesmo com o formato curto se tornando cada vez mais popular, ainda falta muito para que os criadores fiquem amplamente satisfeitos com o retorno financeiro de seus trabalhos.
Com informações: The Verge.
TikTok pode começar a cobrar assinatura em alguns conteúdos
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