Na segunda-feira (6), o grupo que roubou os dados postou em um popular fórum de hackers mais especificações sobre o que conseguiram adquirir da Acer. Segundo a postagem, o conteúdo traz 160 GB vindos de 655 diretórios, que inclui 2.869 arquivos.
Os criminosos afirmam que o pacote do furto contém manuais técnicos, ferramentas de software, documentação de itens como tablets e celulares, imagens BIOS, arquivos ROM e ISO, além de chaves de produtos digitais.
Para provar que realmente estão com os frutos do roubo, o grupo postou uma screenshot de diagramas técnicos do monitor Acer V206HQL, que inclui definições de BIOS e documentos oficiais.
Por fim, se uma pessoa quiser comprar todos esses dados, vale destacar que os cibercriminosos só vão vender as informações pelo valor mais alto que oferecerem. Ademais, eles só aceitarão a criptomoeda XMR (Monero) como forma de pagamento, porque ela é mais difícil de ser rastreada.
Acer sofreu outros ataques em 2021
Mesmo que o vazamento de dados não tenha afetado a lista de clientes da companhia de Taiwan, é importante ressaltar que essa não é a primeira vez que a Acer tem que lidar com ataques de hackers.
Por exemplo: em março de 2021, a marca foi atacada pelo grupo de ransomware REvil, que passou a ameaçar a difusão de documentos financeiros confidenciais. Eles pediram o pagamento de US$ 50 milhões para entregar um programa para descriptografar os arquivos.
Já em outubro do mesmo ano, a empresa taiwanesa sofreu outra investida de cibercriminosos, dessa vez em seus servidores na Índia. Os malfeitores do coletivo chamado Desorden roubaram 60 GB, que inclui registros de milhares de clientes, distribuidores e varejistas.
O pior: na semana seguinte, o mesmo grupo invadiu os servidores de Taiwan da Acer, furtando informações de funcionários como login e senha.
Com informações: TechRadar e Bleeping Computer.
160 GB de dados da Acer estão nas mãos de hackers
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