A Meta confirmou que está trabalhando em uma rede social focada em textos que se tornará um aplicativo próprio no futuro. Como resultado, a empresa lançaria um competidor do Twitter e similares, como o Koo e o Mastodon. Ele exigiria um cadastro do Instagram, conectando ambas plataformas dentro do ecossistema da dona do Facebook.

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Meta quer oferecer o próximo Twitter (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

As informações surgiram primeiramente no Moneycontrol na sexta-feira (10), sendo confirmada pela Meta logo em seguida. Um porta-voz da companhia foi sucinto, mas divulgou um pouco dos planos da empresa de Mark Zuckerberg:

Estamos explorando uma rede social descentralizada autônoma para compartilhar atualizações de texto. Acreditamos que há uma oportunidade para um espaço separado onde criadores e figuras públicas podem compartilhar atualizações oportunas sobre seus interesses.

Quando o porta-voz usa a expressão “autônoma”, ele provavelmente quer dizer que o produto não será um recurso de algo como Instagram ou o Facebook. O funcionário também usa a palavra “descentralizada” para descrever o aplicativo. Isso pode ser uma referência a ter suporte ao protocolo de rede social ActivityPub, usado pelo Mastodon.

Ademais, o app tem o codinome P92 e ainda está em fase inicial de desenvolvimento. Entretanto, podemos esperar por muito tempo para termos informações mais contundentes sobre a novidade.

Bem-vindo ao Mastodon! (Mastodon/Reprodução)
Mastodon (Imagem: Divulgação / Mastodon)

Rede social da Meta pode vir depois de novas demissões

A companhia de Mark Zuckerberg está trabalhando em uma alternativa para quem está desanimado com o Twitter ou não tem interesse em arriscar em plataformas menos conhecidas como a BlueSky. No entanto, antes de lançar a novidade para os usuários, a Meta ainda deve realizar uma nova leva de demissões, o que diminuiria sua força total de trabalho.

Isso é o que afirmam fontes ligadas ao jornal Financial Times (FT). As informações dizem que o fato de a firma ter atrasado a divulgação do orçamento para projetos e a negação dos diretores em falar sobre o quadro atual de funcionários acabam sendo indicativos que mais pessoas serão desligadas.

Além disso, durante a apresentação de resultados trimestrais da Meta, o CEO declarou que “2023 será o ano da eficiência”, o que pode ser compreendido como “ter menos profissionais, mas que entregam mais pela empresa”.

Como o Twitter está encontrando dificuldades desde que Elon Musk assumiu em 2022, esse pode ser um bom momento para a dona do Facebook lançar suas próprias cartas.

Mas qual será o preço?

Com informações: Mashable.

A nova meta da Meta é criar um concorrente do Twitter