Índice
- Histórico e aplicações
- Como funcionam as telas Super AMOLED
- Vantagens e desvantagens
- Perguntas frequentes
Histórico e aplicações
O Super AMOLED foi lançado pela Samsung em 2010, quando estreou no primeiro Galaxy S. A tecnologia se destacava pelas cores mais vibrantes e menor reflexividade em relação ao AMOLED convencional, que precisava de uma camada touchscreen adicional para funcionar em smartphones.
A marca Super AMOLED é registrada pela Samsung, mas o processo de fabricação que uniu o painel e o sensor de toque foi adotado em telas OLED de outras empresas de celulares, ainda que com nomes diferentes. Em 2019, uma evolução chamada AMOLED Dinâmico estreou no Galaxy S10, levando o HDR10+ aos celulares da Samsung.
Como funcionam as telas Super AMOLED
O funcionamento do Super AMOLED segue o princípio básico das telas OLED com matriz ativa (AMOLED). De maneira simplificada, a formação de imagem começa no transístor de película fina (TFT), que controla precisamente a corrente enviada para a camada emissora de luz, composta de materiais orgânicos.
Como os diodos orgânicos do OLED emitem luz própria, a imagem é formada sem necessidade de backlight, o que reduz ainda mais a espessura em relação ao LCD. A camada orgânica é normalmente organizada em uma matriz PenTile (RGBG), com dois subpixels verdes, um vermelho e um azul. O Super AMOLED Plus, lançado no Galaxy S II, adota o padrão RGB.
A diferença entre AMOLED e Super AMOLED está logo abaixo do vidro que reveste o painel. Enquanto o AMOLED precisa de um sensor instalado à parte para reconhecer toques de dedo, o Super AMOLED adicionou esse componente ao processo de fabricação do painel. Isso aproximou fisicamente todas as partes da tela, o que trouxe vantagens como maior ângulo de visão e menor nível de reflexo.
Vantagens e desvantagens
Nosso comparativo mostra, em detalhes, as diferenças entre Super AMOLED e tecnologias como IPS LCD e Retina Display, que costumam ser usadas em dispositivos móveis.
De forma resumida, as vantagens e desvantagens do Super AMOLED são:
- Maior ângulo de visão: a formação da imagem ocorre a uma distância mais próxima da superfície do vidro da tela, o que melhora a visualização sob ângulos variados;
- Menor espessura: as telas Super AMOLED são mais finas do que o AMOLED com sensor de toque separado, o que permite que os dispositivos sejam mais compactos;
- Maior contraste: os pixels do Super AMOLED produzem pretos mais profundos que concorrentes como o IPS LCD, o que aumenta o contraste;
- Cores mais vivas: as telas Super AMOLED são conhecidas por sua capacidade de reproduzir cores vibrantes e saturadas;
- Maior eficiência energética: a integração do sensor de toque ao painel torna o consumo de energia mais eficiente, o que reduz o consumo de bateria nos celulares;
- Melhor visualização ao ar livre: por ter brilho mais elevado e menor nível de reflexo, telas Super AMOLED oferecem melhor visualização ao ar livre em condições de luz solar intensa;
- Maior custo de reparo: é mais caro substituir uma tela Super AMOLED devido ao painel de toque integrado, que aumenta o preço do componente;
- Taxa de atualização fixa: o Super AMOLED não consegue variar dinamicamente a taxa de atualização como as telas OLED baseadas em LTPO, incluindo AMOLED Dinâmico 2X e Super Retina XDR.
Perguntas frequentes
O Super AMOLED tende a causar menor fadiga ocular, porque emite menos luz azul nos comprimentos de onda de 415 a 455 nanômetros. A exposição à luz azul é indesejável porque afeta a produção de melatonina e causa alterações no ritmo circadiano, prejudicando o sono.
Fabricantes de celulares costumam unir o Super AMOLED a tecnologias como o Gorilla Glass, um vidro mais resistente a quedas e arranhões. No entanto, esse vidro tem proteção limitada e pode quebrar em batidas, o que também danifica o sensor de toque integrado da tela.
O que é tela Super AMOLED e quais as vantagens dessa tecnologia?
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