As novidades são focadas em dois tipos diferentes de usuários. Para os trabalhadores, a inteligência artificial lê as habilidades e experiências. Com base nisso, ela sugere como completar outros campos.
Como tecnologias desse tipo ainda estão dando seus primeiros passos, a rede social recomenda que os usuários revisem e editem os textos gerados pela IA para “garantir que eles sejam precisos e estejam alinhados com seu estilo e experiência”.
As ferramentas para profissionais começaram a ser testadas nesta quarta-feira (15) e serão distribuídas ao longo dos próximos meses. O recurso é exclusivo para quem assina o LinkedIn Premium, que custa a partir de R$ 67,49 por mês.
Do outro lado do balcão, a inteligência artificial vai ajudar empresas e recrutadores. A tecnologia transforma informações básicas sobre cargos, como nome da empresa e título da função, em descrições de cargos.
Assim como para os profissionais, o LinkedIn pede que o texto fornecido seja revisado e editado. Apesar disso, a promessa é que a ferramenta economize tempo na hora de anunciar processos de contratação.
LinkedIn é mais um produto da Microsoft a receber IA
Esses recursos não chegam a ser uma surpresa — vale lembrar que a Microsoft comprou o LinkedIn em 2016. A empresa é uma das maiores investidoras da OpenAI, criadora do GPT-4 e do ChatGPT, que servem de base para o Bing Chat.
Anteriormente, o LinkedIn já havia anunciado o uso da inteligência artificial para artigos colaborativos. O robô vai gerar propostas a serem discutidas por especialistas na plataforma. A ideia é que ele inicie conversas relevantes na rede social.
Com informações: LinkedIn, The Verge, Engadget.
LinkedIn vai usar IA para você saber o que escrever no seu perfil
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