Em termos de funcionamento, o Bard se parece muito com o ChatGPT e o Bing Chat. A interface é a de um mensageiro, e há algumas sugestões de por onde começar. O usuário pode escrever o que deseja, e a inteligência artificial dá uma resposta em texto.
Texto em desenvolvimento
O Google compartilhou alguns exemplos, como sugestões de plantas para ambientes internos e uma lista de maneiras para ler 20 livros durante este ano.
O site The Verge também usou a ferramenta para conseguir conselhos para encorajar uma criança a jogar boliche e recomendar uma lista de filmes de roubos famosos.
O Bard foi anunciado em fevereiro, e o Google disse que liberaria ferramenta aos poucos.
Por enquanto, ele será limitado a um pequeno número de usuários nos EUA e no Reino Unido — nada de Brasil por enquanto.
De acordo com executivos do Google, este número deve aumentar com o tempo, assim como novos países e idiomas serão acrescentados. Ainda não há uma estimativa de prazo para isso acontecer.
Google toma cuidado para não se queimar
Para quem conseguiu acesso, o Bard pode ser usado no endereço bard.google.com. É uma abordagem diferente do Bing, da Microsoft, que colocou seu chatbot direto na busca — ele aparece em momentos que julga oportuno, e também fica em uma aba chamada “Bate-papo”.
Como comenta o New York Times, esta abordagem parece ser mais conservadora — uma forma de entrar em um novo terreno e, ao mesmo tempo, não fazer grandes alterações na busca, que é um negócio bastante lucrativo para a empresa.
Aliás, abaixo de cada resposta do robô, há um botão “Google It” — “jogue no Google”, em tradução livre — que faz a busca relacionada.
A página do Bard tem uma etiqueta dizendo “Experimental” ao lado do logo do produto. O texto publicado pelo Google também enfatiza isso. O título do post é “Experimente o Bard e compartilhe seu feedback”.
“O Bard nos ajudou a escrever este blog post — ele escreveu um esboço e sugeriu algumas edições”, diz a publicação. “Como todas as interfaces baseadas em modelos de linguagem, ele nem sempre acerta.”
O Verge também nota que o texto fala em “colaborar com uma inteligência artificial generativa”, o que dá a impressão de querer dividir responsabilidades com os usuários.
Com informações: The New York Times, The Verge.
Google começa a liberar Bard, seu concorrente do ChatGPT e do Bing
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