A mais recente publicação do repórter, um dos principais especialistas em Apple, altera o que ele havia publicado em fevereiro. No mês passado, Gurman disse que a empresa seria capaz de lançar o medidor de glicose no Apple Watch “em poucos anos”. A Apple tem alguns desafios antes de finalizar a ferramenta.
Medidor de glicose no Apple Watch tem obstáculos
Segundo Gurman, a Apple precisa melhorar o algoritmo e os sensores para entregar resultados mais precisos. Além disso, é necessário reduzir o tamanho do monitor de glicose para caber em um Apple Watch. No momento, a empresa está testando o monitor em protótipos. Esses obstáculos devem demorar de três até sete anos para serem resolvidos.
A Apple trabalha nesta tecnologia há mais de 12 anos, mas pode chegar ao Apple Watch somente depois que o produto já tiver uma década de mercado. O primeiro smartwatch da Apple foi lançado em abril de 2015.
Depois de finalizar o produto, será a vez da Apple ter monitor de glicose aprovado pela FDA, órgão americano responsável pela aprovação de medicamentos, equipamentos médicos e alimentos. A FDA é equivalente à Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A aprovação com o órgão americano também adicionará alguns anos ao desenvolvimento do monitor de glicose do Apple Watch.
Diabetes atinge quase 10% dos brasileiros
No Brasil, de acordo com dados mais recentes de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, 9,14% da população possui diabetes. O recurso da Apple pode levar outros fabricantes a acelerar o desenvolvimento de seus medidores de glicose. A Huawei já anunciou que está trabalhando em um recurso do tipo.
Como o Apple Watch é um produto caro para a maioria da população, o medidor de glicose terá que chegar aos concorrentes para que a tecnologia seja mais acessível. Um smartwatch barato com esse recurso permitirá que os pacientes com diabetes diminuam o uso dos medidores que furam o dedo. Estes medidores acabam sendo um incômodo para a medição da glicose.
Pacientes que usam medidor de glicose contínuo (conhecidos pela sigla CGM), também caros e não fornecidos pelo SUS, conseguem parear o CGM com smartphones e smartwatches.
Com informações: ExtremeTech e Mark Gurman
Medidor de glicose no Apple Watch pode chegar no fim da década
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