A pesquisa entrevistou 14.825 pessoas no total, de 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, incluindo São Paulo e o Rio de Janeiro. Uma das principais novidades dessa edição é um painel sobre mercado de trabalho, que perguntou sobre as expectativas do público em relação a trabalhar com jogos.
Segundo o estudo, 58,3% dos jogadores acreditam que o setor de games no Brasil oferece boas oportunidades de carreira na área, 15,5% não concordam, enquanto 17,5% são indiferentes. As áreas mais mencionadas como opções de emprego foram a criação de conteúdo de jogos (68,3%); publicação ou marketing (68%); programação (66%); efeitos visuais (65,7%); e arte, ilustração ou animação (65%).
Títulos de sucesso de crítica e público como Horizon Chase Turbo da porto-alegrense Acquiris Game Studios e Dandara do estúdio Long Hat House de Belo Horizonte podem ser exemplos recentes de inspiração. Se quiser conhecer mais alguns exemplos, confira 10 jogos brasileiros para baixar nos PCs e consoles.
Smartphones continuam sendo o principal objeto da jogatina
Na décima edição da PGB, 70,1% das pessoas que responderam à pesquisa afirmaram se divertir com algum tipo de game. Esse número representa uma queda de 4% em comparação a 2022.
O smartphone se manteve na liderança como principal plataforma para os games do brasileiro. Desde 2015, o celular é a preferência nacional, a frente dos consoles e dos PCs. Na consulta mais recente, 51,7% dos jogadores declararam usar mais o telefone para as aventuras digitais. Sistemas como Nintendo, Xbox e PlayStation ficaram em segundo com 20,5%, computadores estão logo atrás, com 19,4%.
No caso dos eSports, a pesquisa apresentou um conhecimento por parte dos entusiastas que chama a atenção. Dos entrevistados, 82,9% conhecem o termo e suas características, como equipes, títulos e campeonatos. 48,8% disseram que participam de disputas no ramo. Por outro lado, 72,1% afirmaram nunca ter recebido dinheiro nessa modalidade, o que mostra que o setor ainda precisa se desenvolver mais.
População gamer é diversificada
Na pesquisa de 2023, o público que se considera masculino correspondeu a 53,8% dos gamers, enquanto o feminino ficou com 46,2%. A maior quantidade de indivíduos tem entre 25 e 29 anos, seguido por adultos entre 30 e 34 anos e aqueles com idade entre 35 a 39 anos (eu incluso). Jovens entre 20 a 24 anos pegam a menor fatia entre os entrevistados.
A classe média (B2, C1 e C2) tem 65,7% dos praticantes de jogos virtuais brasileiros. Cidadãos considerados de classe A representam 12,3%. A classe média-alta (B1) pega 11,7% da fatia e as classes D e E tem 10,4%.
Por fim, a diversidade dos gamers no Brasil continua sendo um destaque. Assim como nas edições anteriores da Pesquisa Game Brasil, a maioria das pessoas que se consideram pretas ou pardas são 54,1%, enquanto jogadores que se definem como brancos condiz com 42,2%.
Com informações: Pesquisa Game Brasil.
Brasileiros enxergam carreira no setor de jogos, diz pesquisa
You must be logged in to post a comment.