O volume de cabos roubados e furtados teve aumento de 14% em relação ao ano anterior, e acende um alerta para o setor. A Conexis aponta que as ações criminosas deixaram 7 milhões de clientes sem serviços de telecomunicações, inclusive para acionar serviços de emergência.
O furto de cabos de telecomunicações é motivado, muitas vezes, pela venda do cobre para reciclagem. No entanto, esse tipo de material é cada vez menos comum no Brasil, visto que mais de 70% dos acessos de banda larga ocorre por fibra óptica. Também existem alguns casos de vandalismo, em que provedores destroem a infraestrutura de concorrentes para manchar a reputação e conquistar clientes insatisfeitos.
Para (tentar) reduzir o roubo de cabos, a Conexis defende a aprovação de um projeto de lei que tipifica e aumenta a punição para esses crimes. O texto já passou pelas comissões da Câmara dos Deputados e aguarda votação no Plenário.
São Paulo reduz roubo de cabos, mas ainda lidera ranking
O estado de São Paulo teve redução de 4,2% nas ações criminosas em 2022, mas ainda é a unidade federativa que mais afetada pelo crime, com 1.035 quilômetros de cabos furtados. O Paraná ocupa o segundo lugar com prejuízo de 1.001 quilômetros e alta de 66%, seguido por Minas Gerais, com 626,2 quilômetros e aumento de 119%.
O Rio de Janeiro, que costumava aparecer em destaque no ranking da Conexis, teve queda de 44,3% no volume de cabos de telecomunicações roubados. A redução foi percebida após o setor ter intensificado o diálogo com autoridades para promover ações de combate ao furto e vandalismo relacionados ao setor.
Roubo de cabos de telecom cresce em 2022 e 7 milhões de clientes foram prejudicados
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