No dia 20 de abril de 2023, a rede social do passarinho removeu todos os selos legados de verificados. Eles eram dados para usuários depois de alguns passos burocráticos, que provavam suas identidades. Assim, a única opção para ter o distintivo azulado passou a ser pagando pelo serviço Twitter Blue.
No entanto, menos de três dias depois, vários nomes ganharam de volta o símbolo de verificado. Isso indicaria que pessoas como Stephen King e Neil Gaiman estariam abrindo a carteira, mas não é bem o que está acontecendo. Os próprios escritores afirmaram que não são assinantes da plataforma e que não deram seus números de telefone para o Twitter.
Ao que tudo indica, isso faz parte dos planos de Elon Musk de pagar do seu próprio bolso para oferecer esse “mimo” para certas pessoas. Dessa forma, a plataforma daria notoriedade para celebridades, influenciadores e, claro, para si mesma.
Essa seria uma maneira do bilionário de chamar a atenção da base de usuários da rede social para se tornarem assinantes do serviço pago.
Falecidos também “assinam” o Twitter Blue
Para aumentar ainda mais as polêmicas envolvendo o selo azul, algumas personalidades que já não estão mais entre nós receberam de volta o símbolo. Normalmente, isso daria a sensação de que esses usuários decidiram pagar os valores do Twitter Blue, mas não parece que é isso o que está acontecendo.
Nomes como Paulo Gustavo, Chadwick Boseman e Kobe Bryant ganharam o ícone ao lado de seus perfis entre os dias 21 e 23 de abril de 2023. Um dos principais pontos de semelhança entre eles, é que todos possuem mais de 1 milhão de seguidores.
Ao clicar no distintivo de verificado, a plataforma afirma que “esta conta foi verificada porque ela se inscreveu no Twitter Blue e verificou seu número de telefone”.
Vale apontar que é possível que organizações que têm o controle desses perfis estejam dispostas a pagar pelo sistema de assinatura para manter o ícone de verificado ativo. Porém, segundo o The Verge, muitas dessas contas estão inativas há anos, mas mesmo assim receberam o já infame símbolo.
Parece que as polêmicas envolvendo a rede social do passarinho estão longe de acabar.
Com informações: 9to5Mac.
Selo azul do Twitter voltou para diversas pessoas, inclusive falecidos
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