Um novo filme de terror chegou à Netflix e vem dando o que falar: Tin & Tina. A trama, de origem espanhola do diretor Rubin Stein, entrega uma história sinistra e curiosa que chama muito a atenção dos fãs de horror.

  • Lançamentos da Netflix em maio de 2023
  • Tin & Tina | Conheça novo filme espanhol de terror da Netflix

Crianças bizarras são tema de filmes de terror há bastante tempo, basta lembrar de personagens como Damien, de A Profecia, ou ainda os irmãos Elias e Lukas, de Boa Noite, Mamãe. Agora é a vez dos irmãos Tin e Tina (Carlos González Morollón e Anastasia Russo ) entrarem para esse grupo.

Atenção: esta crítica pode conter spoilers de Tin & Tina!


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Enredo

Tin & Tina são crianças albinas aficionadas por religião (Imagem: Divulgação/Filmax)
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O filme Tin & Tina, como muitos outros de terror, traz a religião como foco principal. A história começa quando dois irmãos, uma menina e um menino, são adotados por um casal que enfrenta o trauma de terem perdido uma gravidez de gêmeos e a notícia de que a mulher não poderia mais engravidar.

Em meio ao luto, surge a oportunidade de adotar gêmeos e o casal não reluta na decisão. O problema, no entanto, é que as crianças foram criadas na igreja e só sabem falar de Deus e religião, querendo seguir o que diz a Bíblia ao pé da letra.

Assim, com sorrisos inocentes no rosto, as crianças são capazes de sufocar a mãe para que ela veja Deus, ou ainda purificar o cachorro da família arrancando seu coração e o costurando de volta no corpo. Há algo em filmes de terror que acontecem na luz do dia ou na claridade de uma boa lâmpada que os tornam assustadores de uma forma diferente, basta lembrar de Midsommar, por exemplo.

Tin e Tina acreditam que estão fazendo o certo (Imagem: Divulgação/Filmax)

Direção

A estética de Tin & Tina é bem acertada, ambientada em uma época de TV de tubo e sem celulares, trazendo crianças albinas que contrastam com as cores vívidas que vemos na tela. Porém, mais do que isso, o filme conta com uma boa direção.

O diretor Rubin Stein não economizou esforços para colocar em prática os aprendizados sobre os melhores e mais criativos ângulos para contar uma história cheia de suspense, abusando do enquadramento perfeito e centralizado, ou ainda de um bom plano-sequência.

Religião

A presença da religião e da figura de Jesus está explícita em todos os momentos, desde os diversos crucifixos pendurados na casa até o nome da protagonista. Lola (Milena Smit), inicialmente, é apresentada somente assim, mas logo descobrimos que ela se chama Maria Dolores, ou Maria das Dores, um dos nomes atribuídos à Virgem Maria.

As referências religiosas estão por tudo (Imagem: Divulgação/Filmax)

Lola, porém, não é nada religiosa e seus conflitos com as crianças resultam em uma briga constante bastante bizarra, e o filme se aprofunda em milagres e punição para contar a história. Não existe uma revelação de que as crianças, na verdade, seriam o contrário da bondade, mas sim uma aceitação dessas práticas.

Todas essas combinações deixam o filme Tin & Tina com bastante potencial, mas até o fechamento da história a sensação é de que faltou algo especial para um bom fechamento. AInda assim, o fim inesperado e bizarro faz bastante sentido, afinal não precisamos de uma conclusão satisfatória para quem está assistindo, apenas entregando as referências para que diferentes conclusões sejam adivinhadas.

Você já pode assistir Tin & Tina na Netflix.

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