A partir de agora, usuários do seu gerenciador de senhas do Chrome poderão se autenticar no computador com dados biométricos, como impressões digitais e reconhecimento facial. Isso inclui suporte ao Windows Hello.
Outra novidade é um campo para anotações junto a cada login. Isso pode ajudar a guardar informações adicionais — números de identificação, códigos, nomes de usuário, entre outros.
Agora também é possível importar logins e senhas que estavam salvos em outras ferramentas. Basta exportar os dados em um arquivo CSV e importá-lo no Chrome.
Neste primeiro momento, o recurso é compatível com os browsers Edge e Safari, além dos gerenciadores 1Password, Bitwarden, Dashlane e LastPass.
O gerenciador de senhas do Chrome também ganhou um atalho de desktop, para acesso mais rápidos às informações e às ferramentas para gerenciar os logins e senhas.
Por fim, o Chrome para iOS agora vai verificar se as senhas salvas são fracas ou foram reutilizadas, para que o usuário altere e garanta mais segurança.
Chrome quebra um galho, mas gerenciador dedicado é melhor
Apesar das novas ferramentas de segurança, é importante notar que gerenciadores de senhas de navegadores são mais suscetíveis a ataques de hackers.
Como lembra o Bleeping Computer, ferramentas integradas a browsers podem ser alvo de malwares, como já foi noticiado em 2021, com o programa RedLine.
Por isso, é bom usar o gerenciador de senhas do Chrome com cautela, se possível, sem salvar informações de contas mais sensíveis, como redes sociais, bancos e dados médicos.
O ideal é ter um gerenciador próprio para isso, como o 1Password e o Bitwarden, para citar alguns.
Caastrar a mesma senha em vários sites é uma prática nada recomendada. Se houver um vazamento em qualquer serviço, hackers podem pegar aquela senha e tentar usá-la em outras plataformas.
Com um gerenciador de senhas, você pode criar combinações diferentes para cada serviço, já que não é preciso mais memorizá-las.
Senhas podem estar com os dias contados
Quase toda a internet depende de senhas para acesso. Algumas empresas, porém, já estão adotando novas formas de autenticação, que não dependem mais das combinações de caracteres: são as passkeys.
As passkeys são uma espécie de credencial digital salva no dispositivo do usuário. Para funcionar, o site, que possui uma chave criptográfica pública, cria um desafio, que precisa da chave privada registrada no aparelho para funcionar.
Essa chave privada, porém, só funciona com aprovação do usuário, por meio de biometria ou Bluetooth, por exemplo.
As passkeys já são adotadas por Apple e Google. O gerenciador de senhas 1Password também passou a oferecer suporte ao recurso.
Com informações: Bleeping Computer, XDA-Developers
Gerenciador de senhas do Chrome fica mais completo, com biometria e importação
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