O LetMeSpy também é usado por pessoas que desejam espionar os parceiros. Essa prática é uma violação da privacidade e os responsáveis pela instalação, provavelmente, são pessoas abusivas. Como grande ironia, até o criador do app, que pode ter prejudicado a vida de milhares de pessoas, teve seus dados divulgados.
Dados espionados foram roubados e alvos ficam mais prejudicados
Uma infelicidade ainda maior para quem foi alvo do app é que até o conteúdo espionado foi roubado. Além disso, email e número de telefone das contas (de quem instala o app para vigiar outro celular) integram o banco de dados divulgado pelo hacker — ou grupo de hackers.
O LetMeSpy possui um serviço de assinatura. Para a sorte das vítimas que pagam para ter mais recursos no app, nenhum dado de pagamento foi vazado. A descoberta da invasão foi divulgada pelo site polonês Niebezpiecznik.
O vazamento ainda mostra onde estão os dispositivos no qual o LetMeSpy foi instalado. Aqui no Brasil, há um ponto em Santa Catarina registrando que há pelo menos um celular com o app ativo. Se você mora no estado e usa um Android, vale dar uma boa vasculhada no celular para saber se você não é espionado.
Ciberataque revela identidade do criador do LetMeSpy
Por se tratar de um app com atuação polêmica, o criador do LetMeSpy era desconhecido. O anonimato é uma opção “padrão” para desenvolvedores de programa desse tipo. Mas o ciberataque revelou a identidade do responsável pelo LetMeSpy.
Assim como o site que divulgou o ciberataque, o criador desenvolver do app é da Polônia. Rafal Lidwin, que está sediado em Cracóvia, é a identidade do responsável pelo LetMeSpy. Karma?
Com informações: TechCrunch
App de espionagem é hackeado e até o criador é exposto
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