A ação foi movida na Corte Distrital do Norte da Califórnia. Ela alega que o ChatGPT, da OpenAI, e o LLaMA, da Meta, foram treinados com conjuntos de dados adquiridos ilegalmente, que continham as obras dos autores.
Os livros estariam em sites como o Z-Library (que foi derrubado em novembro de 2022), o Library Genesis e o Bibliotik, além de serem compartilhados por torrent.
Como evidência do uso ilegal, os escritores apontam que o ChatGPT é capaz de resumir seus livros com ótima precisão, apesar de errarem alguns detalhes, o que indicaria que eles tiveram acesso às obras completas.
Já em relação ao LLaMA, da Meta, os autores dizem ter encontrado as obras no conjunto de dados que a empresa usou para treinar seus modelos de IA.
A Meta tem uma abordagem mais aberta sobre o assunto que a OpenAI: em um artigo, ela detalha as fontes usadas para desenvolver seu gerador de texto.
O conjunto de dados se chama ThePile (”a pilha”, em tradução livre) e foi criado por uma empresa EleutherAI. Em um artigo, ela afirma que ele usa uma cópia dos conteúdos da Bibliotik.
Escritório de advocacia já move outras ações contra ChatGPT
Os três autores são representados no processo pelos advogados Joseph Saveri e Matthew Butterick. A dupla também entrou com outra ação contra a OpenAI, em nome dos escritores Mona Awad e Paul Tremblay, na mesma corte dos EUA.
Saveri e Butterick criaram até um site chamado LLM Litigation (“litígio contra grandes modelos de linguagem”, em tradução livre) para divulgar as ações.
Além dos autores, o escritório de Saveri representa artistas que entraram com uma ação coletiva contra o Stable Diffusion. O algoritmo supostamente toma ilustrações, desenhos e outras obras como base para gerar imagens.
Outro processo é contra o GitHub Copilot, que usa IA para sugerir trechos de código. Todas essas práticas podem caracterizar violação de direitos autorais.
Com informações: The Verge
Escritores processam empresa do ChatGPT por infringir direitos autorias
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