O anúncio foi feito pela CMA pouco depois da vitória da Microsoft contra a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC). Segundo a autoridade britânica, novos termos podem satisfazer suas preocupações. Isso, porém, não é garantido: o negócio passaria por nova investigação da entidade.
Após a decisão da Justiça dos EUA de terça-feira (11), que recusou um pedido de liminar do FTC para suspender a compra, Microsoft e CMA anunciaram a intenção de negociar formas de suspender o bloqueio no Reino Unido. Isso só aconteceu depois de a empresa concordar em pausar o recurso apresentado na Justiça do país.
Microsoft terá que fazer mudanças estruturais no acordo
A posição da CMA é de que a Microsoft não pode apenas apresentar remédios comportamentais. Isso quer dizer que prometer que Call of Duty estará disponível para outras plataformas, por exemplo, não será suficiente. A mudança teria que ser estrutural, isto é, uma transmissão definitiva de direitos ou ativos.
Enquanto outras autoridades antitruste se concentraram na questão dos títulos exclusivos, como o já mencionado Call of Duty, e sua disponibilidade para PlayStation e Nintendo Switch, a CMA bloqueou a compra por outro motivo.
O órgão considera que a compra da Activision Blizzard vai colocar a Microsoft em uma posição injusta de vantagem no incipiente mercado de cloud gaming.
Segundo a CNBC, a Microsoft e a CMA concordaram que uma pequena alienação (também chamada de desinvestimento) pode ser o bastante para resolver as pendências. Isso pode significar que a Microsoft abra mão do controle do Xbox Cloud Gaming na região, ou de outros serviços ou produtos.
Com informações: Reuters, CNBC, The Verge
Reino Unido quer mudanças no acordo entre Microsoft e Activision
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