Em resumo, o smartphone da Samsung foi aberto e fechado pouco mais de 400 mil vezes. A última etapa do teste mostrou que o dispositivo estava com ligeiros problemas, mas ainda funcional. Enquanto isso, o Razr 40 Ultra deu pane com pouco mais de 126 mil movimentos do tipo abre/fecha.
Por que testar os produtos?
Ainda hoje existem questionamentos de parte dos consumidores sobre a robustez dos celulares dobráveis. O formato melhorou muito nos últimos anos, a ponto de o produto da Samsung oferecer proteção IPX8 (contra água, mas não detritos). Tanto ele quanto o Motorola trazem ainda alguma nível de proteção Gorilla Glass.
Parece que o responsável pelo canal Mrkeybrd se aproveitou deste interesse do público para produzir o material. Conforme lembra o portal The Verge, os experimentos foram conduzidos por várias pessoas e houve variação de tempo e intensidade nas etapas de abrir e fechar as telas internas dos smartphones.
O modus operandi destes conteúdos difere bastante dos testes que são conduzidos nos laboratórios das grandes empresas de tecnologia. Eu mesmo já pude ver sistemas robóticos empregados pela Samsung para abrir e fechar as telas dobráveis, a fim de testar os aparelhos.
Limites de durabilidade
A Samsung divulga que o mecanismo de dobradiça do Galaxy dobrável aguenta até 200 mil usos pelo menos desde 2020 – ou seja, desde a primeira geração. Até onde me consta, a Motorola não chegou a divulgar estimativa para o Razr, considerado o sucessor espiritual do famoso V3, dos idos de 2000.
De toda forma, tenha em mente que é bastante. Os cálculos do The Verge dão conta de que o Galaxy Z Flip 5 perduraria 10 anos o Motorola Razr 40 Ultra aguentaria 3,5 anos de abrir/fechar antes de darem problema.
Com informações do The Verge
Samsung sai na frente da Motorola em teste com celulares dobráveis
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