Como nota a reportagem da Bloomberg, os novos termos dizem que as informações biométricas serão coletadas e usadas para fins de segurança e identificação, com o consentimento do usuário.
O texto não define que dados biométricos seriam esses, mas provavelmente são as impressões digitais ou características faciais. Esses recursos já são usados para desbloquear o aparelho e alguns aplicativos.
À Business Insider, um representante do X confirmou as mudanças, mas não deu mais detalhes sobre elas.
Os dados biométricos podem servir para verificar se um usuário é uma pessoa de verdade. Desde que comprou o Twitter, Elon Musk fala em combater contas falsas e automatizadas.
Em julho, uma ação coletiva acusou o X de armazenar dados biométricos sem o consentimento dos usuários. O processo alega que a plataforma coleta e armazena informações de identificação facial de todas as fotos publicadas na rede.
X quer informações educacionais e profissionais
Os novos termos de privacidade também preveem o uso de informações educacionais (onde um usuário estudou, que curso fez, entre outras) e profissionais (cargos e empresas onde trabalhou).
Aparentemente, o plano é colocar no X alguns recursos para recrutamento e busca por emprego. Como observou o TechCrunch em julho, a empresa já tem uma conta chamada @TwitterHiring, posteriormente renomeada para @XHiring.
Além disso, algumas empresas já têm acesso a um recurso para colocar, em seu perfil, cards com vagas abertas.
Em maio, o X comprou uma startup chamada Laskie, que trabalha com recrutamento de talentos. Foi a primeira aquisição do Twitter/X sob o comando de Musk.
O bilionário tem planos de transformar o X em um super-app, que funcionaria para tudo. Além da busca por vagas de emprego, outros planos incluem chamadas de áudio e vídeo, assim como pagamentos.
Com informações: Bloomberg, Business Insider, Engadget
X quer coletar dados biométricos, educacionais e profissionais de usuários
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