Em janeiro deste ano, a empresa do buscador fez um “layoff” (que podemos traduzir como demissão em massa ou “passaralho”) de 12 mil funcionários. O motivo dado pelo Google para essas demissões foi a “mudança de cenário econômico”. Na época, outras big techs, como Microsoft, Amazon e Meta, também realizaram passaralhos.
Novas demissões estão relacionadas com cortes anteriores
Enquanto o corte de 12 mil empregados estava relacionado a queda na receita de propagandas (um dos motivos foi as mudanças nas políticas de anúncios da Apple), essa nova leva de demissão do Google está mais relacionada à própria redução do quadro de funcionários.
Se você eliminou 12 mil cargos, provavelmente não irá reabrir vagas enquanto a receita não subir. Logo, o gasto com o setor de recrutamento — e gestão de pessoas — não faz sentido. De acordo com a CNBC, que teve acesso à gravação do anúncio das novas demissões, os cortes afetarão a operação do Google em todo o mundo.
Brian Ong, vice-presidente de recrutamento do Google, diz na gravação que a decisão foi tomada levando em conta “a base de contratações” que o setor recebeu para os próximos trimestres. “No geral, é o certo a se fazer”, disse Ong.
Assim como aconteceu em janeiro, o Google prometeu manter os benefícios dos funcionários demitidos por mais alguns meses. No início do ano, a empresa chegou a pagar os planos de saúde dos ex-empregados por mais seis meses.
Com informações: Semafor, CNBC e Ars Technica
Google faz mais demissões e seguirá lento nas contratações
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