Se você lembrou do Threads na última oração, deixe-me explicar porque ele foi ignorado. Primeiro, ele tem poucos usuários ativos. Segundo, a Meta já declarou que pretende incluir anúncios no futuro.
Após a declaração de Cathcart, o Financial Times atualizou a notícia. Além de incluir a resposta do CEO do WhatsApp, o veículo informou que um porta-voz da empresa não havia “rebatido” se a ideia foi ou não discutida antes da notícia ser desmentida. O porta-voz disse que a companhia “não pode se responsabilizar por todas as conversas que acontecem, mas não estamos testando, desenvolvendo isso e nem está nos planos”.
Na notícia do Financial Times, é relatado que a ideia estava na fase inicial de debates. Seja mentira ou uma conversinha de corredor, o veículo afirma que há um movimento na Meta para gerar receita com anúncios.
WhatsApp com anúncios é assunto espinhoso dentro da empresa
De acordo com o jornal, a ideia da Meta de incluir anúncios no WhatsApp gerou uma “controvérsia” dentro da companhia. Há uma “linha de pensamento” que defende um serviço de assinatura para remover anúncios. “Vários funcionários”, diz o Financial Times, são contra essa proposta.
Esses anúncios seriam colocados na lista de conversas dos usuários — parecido com o que o LinkedIn faz, mas sem exibir os anúncios no topo da lista. Com a chegada dos Canais, o WhatsApp poderia até ampliar as propagandas para esse novo recurso, talvez até jogando anúncios entre as mensagens dos canais.
Mesmo que Cathcart diga que o WhatsApp não está debatendo ou pretendendo lançar anúncios, isso não deve durar para sempre. O “chefão” cortou funcionários e quer fazer de 2023 “o ano da eficiência”. Anúncios no WhatsApp seria (ou será) uma bela fonte de receita para a Meta.
Com informações: TechCrunch e Financial Times
WhatsApp desmente notícia sobre incluir anúncios no app
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