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Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Em mais uma revelação sobre os bastidores da indústria feita aos tribunais, Sundar Pichai, CEO do Google, contou que o acordo da empresa com as fabricantes de celulares prevê pagamentos maiores para quem oferece atualizações de segurança do Android.

Pichai trouxe essa informação na terça-feira (31), ao ser questionado sobre os acordos do Google com as fabricantes de smartphones Android, como Samsung, Motorola, HTC e outras.

Sundar Pichai (CEO) no Google I/O 2022 (imagem: divulgação/Google)
Sundar Pichai (CEO) no Google I/O 2022 (Imagem: Divulgação/Google)

O sistema operacional tem o Google como buscador padrão, obviamente, além de outros componentes ligados a serviços da empresa, como a Play Store e os Play Services. As fabricantes recebem uma parte das receitas da busca.

Pichai explicou que essa fatia é maior para quem disponibiliza as atualizações de segurança do Android. O CEO reconheceu que as empresas, às vezes, têm outras prioridades. “[Elas] focam mais em desenvolver a próxima versão [de um smartphone], as atualizações custam caro… então elas, às vezes, optam por um em detrimento do outro”, comentou.

A velocidade das atualizações do Android parece estar mais rápida nos últimos anos. O Android 13, lançado em 2022, já é a versão mais usada do sistema operacional. Atualizações de segurança, que são as que o Google leva em conta nos contratos, podem ser instaladas mesmo em versões mais antigas do sistema.

Google é acusado de monopólio

O Google está sendo processado pelo Departamento de Justiça dos EUA. A acusação é que a empresa usa seu poder econômico para formar um monopólio no mercado de pesquisas online, impedindo o surgimento de novos concorrentes.

Os depoimentos de executivos do Google e de concorrentes, como Apple, Microsoft e DuckDuckGo, já revelaram informações bastante interessantes sobre os bastidores da indústria.

O Google, por exemplo, queria seu app pré-instalado nos iPhones. A Apple considerou usar o DuckDuckGo como padrão no modo privado do Safari. E Satya Nadella, CEO da Microsoft, diz que o Bing não é pouco usado porque é ruim, mas é ruim porque pouca gente usa.

Com informações: 9to5Google

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