O Apple AirTag mais uma vez provou seu valor ao ajudar uma passageira a desvendar o paradeiro de uma mala desaparecida. O caso aconteceu no Canadá, quando Lorraine Pedersen embarcou num voo de Toronto para Winnipeg. Seria mais um deslocamento doméstico, não fosse pelo fato de que a bagagem jamais chegou à cidade da América do Norte.
Muito pelo contrário: Pedersen contou ao site Business Insider que o rastreador digital da Apple indicou que a mala estava em Kingston, a capital da Jamaica. Por que a companhia aérea WestJet transportou os pertences da passageira até o Caribe? Ninguém sabe dizer.
A resposta de funcionários da empresa foi de que era impossível que o material estivesse na Jamaica uma vez que a WestJet não voa para este destino. “Eles diziam que não era culpa deles”, relatou Pedersen.
Como sabemos, o AirTag utiliza outros dispositivos Apple próximos para determinar sua localização. Ele tem sido um instrumento importante para quem viaja bastante, assim como o SmartTag da Samsung, atualmente em sua segunda geração.
Prejuízo de R$ 14 mil
A confusão estava armada pois a empresa se recusava a trazer a mala de volta para o Canadá. Também orientou que a passageira comprasse novas roupas, mas sem se comprometer a reembolsá-la.
A bagagem chegou às mãos de Lorraine somente duas semanas depois. De acordo com ela, a impressão é de que tinham quebrado a mala para ver o que havia dentro. Ela calcula que o prejuízo chegue a 4.000 dólares canadenses, cerca de R$ 14.380.
A WestJet posteriormente admitiu o problema, pediu desculpas e disse que casos assim são extremamente raros. Resta saber qual será o ressarcimento para a passageira, já que a lei do Canadá prevê até 1.712 dólares canadenses como indenização para situações envolvendo pertences pessoais, o que daria R$ 6.155 – ou seja, menos da metade do dano financeiro relatado pela vítima.
Com informações: CityNews e Business Insider
AirTag encontra mala que sumiu no Canadá e apareceu na Jamaica
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