A Vivo passou a integrar por completo o projeto Celular Seguro, do governo federal, na última semana. Na prática, os sistemas da empresa agora conversam com os do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o que deve trazer mais celeridade para as ações logo depois que os consumidores sofrem o roubo ou furto de smartphone.
Há variados níveis de integração com o MJSP. A Vivo alcançou a integração máxima — a mesma da Claro e da TIM —, o que permite desligar o chip de telefonia vinculado ao aparelho roubado. Ou seja, não adianta o bandido colocá-lo em outros telefone pois não irá funcionar. A medida evita a clonagem de WhatsApp e outras redes sociais para tentativas de golpes financeiros.
A Vivo calcula que 100 chips foram bloqueados nos primeiros dias de integração. A expectativa é de que mais assinantes utilizem o Celular Seguro conforme a ferramenta vai amadurecendo, segundo disse o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, em nota distribuída à imprensa.
Não custa lembrar: o Celular Seguro existe desde dezembro de 2023. Ele foi criado diante das ondas de roubos de telefones pelo país. Operadoras de telefonia, Agência Nacional de Telecomunicações, bancos, financeiras e Febraban fazem parte da iniciativa, entre outras categorias. A ideia é rapidamente deslogar os acessos de um telefone levado por um ladrão.
O projeto tem obtido atenção de inúmeras empresas, com possibilidade de 99, iFood e Uber participarem dele no futuro. Por outro lado, não há qualquer indicativo de que os principais nomes do mercado de smartphones — Apple, Google e Samsung — integrem a força-tarefa.
Celular Seguro: Vivo conclui integração com sistema do governo
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