Em meio a um surto de mpox, a República Democrática do Congo aprovou o uso de duas vacinas contra a doença conhecida pelas erupções cutâneas, incluindo o imunizante Jynneos. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a descoberta de uma nova variante na região mais ao sul do país africano.

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Desde o ano passado, as autoridades de saúde do Congo identificaram 20 mil casos de mpox, incluindo mil mortes em decorrência da infecção pelo vírus do gênero ortopoxvírus. As mais afetadas pela doença são as crianças no atual surto. 

Nos primeiros dias, o paciente com mpox apresenta sintomas semelhantes aos da gripe e começam a surgir lesões cheias de pus na pele. Existem diferentes formas de transmissão, incluindo o contato próximo com essas erupções.


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Vacinas contra mpox

Buscando formas de controlar a transmissão da doença que é potencialmente letal, o Congo autorizou o uso de duas vacinas contra mpox:

  • Jynneos, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. Na Europa, esta fórmula recebe o nome de Imvanex;
  • LC16, desenvolvida pela japonesa KM Biologics.

Vale destacar que, devido à Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) causada pelo mpox, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou de forma excepcional o uso da vacina Jynneos no Brasil, em pessoas com mais de 18 anos. Na época, foram recebidos alguns lotes do imunizante para uso exclusivo em pacientes de risco.

Surto de mpox no Congo

No caso do Congo, apesar da liberação das duas vacinas contra mpox, ainda não há um prazo oficial para a chegada dos primeiros lotes do imunizante, segundo a agência de notícias Reuters

Com surto de mpox, o Congo aprovou duas vacinas contra a doença, incluindo a Jynneos (Imagem: NIAID/Unsplash)

A expectativa é que a GAVI Alliance, uma parceria público-privada que tem como objetivo distribuir vacinas com maior equidade no mundo, consiga viabilizar a doação desses imunizantes para o Congo vindos dos EUA e do Japão.

Para isso, deve-se utilizar dos protocolos criados durante a pandemia da covid-19, onde a GAVI teve um papel importante no envio de doses da vacina para os países em desenvolvimento.

No entanto, “não posso dizer quanto tempo levará para que as doses cheguem ao local, porque dependemos de inúmeros fatores, principalmente dos países doadores”, explica Sania Nishtar, diretora-executiva da GAVI.

Sem essa união global para conter o surto no Congo, com o uso de vacinas ou de outras estratégias preventivas, há chances do vírus mpox sofrer novas mutações e se tornar mais resistente, por exemplo. Nesse cenário hipotético, a doença poderia se proliferar para outros países, como já ocorreu entre os anos de 2022 e 2023.

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