Chuva de meteoros Perseidas atinge pico na segunda (12) e poderá ser vista no BR

A chuva de meteoros Perseidas deve atingir o seu ponto máximo de atividade entre domingo (11) e terça-feira (13), segundo o Observatório Nacional. No Brasil, será possível observar melhor as “estrelas cadentes” da Região Norte, já que, em outros locais, a visibilidade será menor.

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Embora a chuva de meteoros comece a se intensificar nas próximas 24 horas, o momento exato do pico da atividade está previsto para 12 de agosto, entre 10h às 13h, no horário de Brasília. Com menor intensidade, poderá ser visto até o dia primeiro de setembro.

O melhor horário para observar a chuva de meteoros Perseidas, nesta temporada, é entre a meia-noite e o amanhecer, com a vantagem de que a Lua não estará na fase cheia. É o que aponta Marcelo De Cicco, astrônomo e coordenador do Projeto Exoss, parceiro do Observatório Nacional (ON/MCTI).

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Perseidas e cometa Swift-Tuttle

Para entender, as perseidas são uma intensa chuva de meteoros que está relacionada com a passagem do cometa Swift-Tuttle, em 1992. Os detritos deixados pelo cometa começam a surgir, quando a Terra atravessa a parte mais densa e empoeirada por esses vestígios durante o seu movimento. Ao entrarem na atmosfera do planeta, é possível ver os inúmeros “rastros” brilhantes.

Chuva de meteoros Perseidas alcança pico na segunda (12) e poderá ser vista do Brasil (Imagem: Brad Sutton/National Parks Service)

É curioso que, para o observador comum, a chuva de meteoros parece irradiar da constelação de Perseu, mas ela não é a verdadeira fonte dos meteoros. Isso está relacionado com o cometa, mas o nome derivado acabou ficando.

Vale mencionar que a próxima passagem do cometa Swift-Tuttle está prevista para ocorrer em 2126, quando muito possivelmente poderá ser visível a olho nu.

Onde ver chuva de meteoros no Brasil?

Tradicionalmente, a chuva de meteoros Perseidas é melhor observada no Hemisfério Norte. Em momentos propícios, os astrônomos e os amantes da astronomia conseguem ver até 100 meteoros por hora.

Enquanto isso, no Hemisfério Sul, as possibilidades de observação são mais limitadas. Entretanto, ainda é possível. Para os que moram no Norte e no Nordeste, a probabilidade de ver as estrelas cadentes aumenta.

A recomendação é buscar um espaço escuro e com baixa poluição luminosa no entorno (o mais afastado possível dos centros urbanos). Telescópios e outros equipamentos não são necessários, mas é preciso aguardar e esperar pelo momento propício, sempre olhando no entorno da constelação de Perseu.

Para quem ficou interessado em ver a chuva de meteoros Perseidas desta temporada, vale olhar os melhores cliques feitos durante o pico de atividade no ano passado.