A reportagem do teve, há alguns anos, a oportunidade de assistir ao vivo a um crash test com o Volkswagen Taos, SUV que custa em torno de R$ 200 mil, e já ficou com “dó” de ver o modelo todo destruído. Imagine, então, o sentimento de ver superesportivos como Ferrari ou Lamborghini acelerando de encontro a um muro?

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  • O que é crash test de um carro e como funciona?

Se você também sentiu um arrepio na espinha só de ler a frase acima e está se perguntando se esses e outros superesportivos passam por crash test para avaliar a segurança que oferecem aos ocupantes, saiba que a resposta é “SIM”.

As leis dos principais mercados, como Estados Unidos e países da Europa, exigem que todos os fabricantes submetam seus modelos aos chamados testes de segurança, ou crash tests. Há, porém, algumas exceções, e vamos falar sobre elas logo mais.


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No Brasil, as normas de países europeus e as impostas nos Estados Unidos também são válidas, mas a lei descreve que o que manda é a resolução 221 do Contran, de 2007. Ela determina que “ carros vendidos no país a partir de 2014 devem passar por teste de impacto frontal segundo as AbNT Nbr 15300 1, 2 e 3”.

 

Por que superesportivos não aparecem no EuroNCap ou NHTSA?

Se todos os carros, incluindo superesportivos como Ferrari ou Lamborghini, são obrigados a passar por crash test, por que, então, eles não aparecem nas listas divulgadas por órgãos como EuroNCap ou NHTSA, que listam quais os mais ou menos seguros em seus rankings? A resposta é mais simples do que você imagina.

Como ambos são órgãos independentes, ou seja, seus resultados não determinam as regulamentações oficiais, as marcas não têm qualquer obrigação de ceder os carros para que eles possam ser submetidos aos crash tests, normalmente mais extensos e complexos que os exigidos por lei.

Como os superesportivos são caríssimos, as organizações preferem gastar menos e comprar um número maior de carros acessíveis, ou populares, para ter uma amostragem considerável da segurança de modelos que tenham mais representatividade no mercado em seus rankings.

 

Isso não significa, porém, que Lamborghini, Ferrari ou outro superesportivo caríssimo seja inseguro. As marcas projetam os carros de forma que a chamada zona de deformação proteja os ocupantes em caso de impacto. Muitos contam também com a “célula de sobrevivência”, que isola motorista e passageiro em uma espécie de cuba isolada do restante da carroceria.

As exceções que não passam por crash test

Como dissemos no início da matéria, embora a lei exija que todos os modelos de carros, inclusive os superesportivos, como Ferrari e Lamborghini, sejam submetidos a crash test, há exceções à regra.

Nesse caso, elas se aplicam em uma lei chamada “Show and Display”, que prevê a não execução de testes de impacto nos carros enquadrados como “show cars”. O seleto grupo inclui modelos de grande valor histórico ou tecnológico que não rodem mais de 4 mil quilômetros por ano. Ufa! Pelo menos essas raridades escapam, não é mesmo?

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