Na sexta-feira (6), a Meta deu mais detalhes sobre como fará para integrar o WhatsApp e o Messenger com outros aplicativos de mensagens na União Europeia. A novidade vem sendo trabalhada há alguns meses pela empresa, que desde o ano passado responde ao Digital Markets Act (DMA), nova legislação da UE que visa regular grandes empresas de tecnologia.

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A interoperabilidade é um dos requisitos exigidos pela DMA e vai permitir que os usuários da Meta vinculem suas plataformas de conversas com chats como o do iMessage, Telegram e Google Messages.

A integração não é obrigatória, podendo ser habilitada ou não pelo usuário, mas a Meta garante que sempre enviará notificações quando um novo aplicativo puder ser combinado a alguma de suas plataformas.


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Notificação de nova integração no WhatsApp (Imagem: Divulgação/Meta)
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Visual e recursos da integração

Segundo a companhia, o intercâmbio entre seus aplicativos com os chats de terceiros não ficou restrito ao básico, mantendo opções avançadas como a de resposta direta a uma mensagem, indicação de digitação e até confirmação de leitura no pacote. Além disso, segundo o previsto pela DMA, em 2025 haverá também a opção de criar grupos e, em 2027, a de fazer chamadas de voz e de vídeo nas conversas.

O recurso pode ser ativado com facilidade no WhatsApp e no Messenger, de maneira que o usuário consiga escolher quais aplicativos deseja integrar e como irá gerenciá-los na sua caixa de entrada.

Na prática, isso sígnica que é possível deixar todas as mensagens em um mesmo lugar ou manter os chats de terceiros entregues em uma pasta separada. A configuração não é fixa e pode ser alterada a qualquer momento, conforme a necessidade do administrador.

Opção de caixa de entrada combinada ou separada (Imagem: Divulgação/Meta)

A Meta garante que, apesar da dificuldade de fazer esse tipo de atualização, seus usuários apenas terão acesso a um aplicativo de terceiros quando a opção de bate-papo já estiver completamente finalizada e testada, representando um ambiente seguro para todas as partes.

Além disso, as empresas que tiverem seus aplicativos combinados à plataforma precisarão assinar um contrato com a gigante de tecnologia, usando o protocolo Signal para manter os dados criptografados.

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