Como cidadãos, os astronautas obviamente têm seu direito de votar garantido. No entanto, a dinâmica pode ser meio complicada caso eles estejam fora da Terra no momento de registrar o voto na urna.  Por isso, a NASA criou o Programa de Comunicação e Navegação Espacial (SCaN).

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Todos os que estão a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) têm a oportunidade de votar nas eleições gerais por meio de votação antecipada ou cédulas ausentes. Enquanto a primeira opção tem um nome é autoexplicativo, a segunda é mais complexa e envolve transmissão de dados via satélite.

As cédulas ausentes recebem esse nome porque o papel não chega de fato até a urna. Elas funcionam da seguinte maneira: após o preenchimento, são enviadas para o Controle da Missão no Johnson Space Center da NASA em Houston, que retransmite os votos para o cartório do local de votação de cada um.


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A dinâmica é possível por meio da agência Near Space Network (NSN), que nada mais é do que a rede de comunicação por meio de satélites para manter contato com aqueles fora da órbita da Terra. Para preservar a integridade do voto, a cédula é criptografada e pode ser acessada apenas pelo astronauta e pelo escrivão.

A dinâmica de voto dos astronautas envolve voto antecipado ou cédula ausente. Reprodução/NASA

Os astronautas votam nas eleições dos EUA desde 1997, quando a Legislatura do Texas aprovou um projeto de lei que permitia que os astronautas da NASA votassem da órbita. Naquele ano, o astronauta da NASA David Wolf se tornou o primeiro americano a votar do espaço.

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