Na última semana, os cientistas se surpreenderam com algumas descobertas e fenômenos solares. Uma das surpresas foi perceber que o jato gigantesco de um buraco negro está fazendo anãs brancas explodirem. Além disso, o Sol emitiu a maior erupção desde 2017.

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Confira essas e outras notícias no nosso resumo semanal.

O instrumento da Voyager 2 desativado após 47 anos

As sondas Voyager 1 e 2 já deixaram a heliosfera, alcançando o espaço interestelar (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)

A NASA desativou um dos instrumentos científicos da Voyager 2 para economizar energia enquanto a espaçonave continua sua jornada no espaço interestelar. A decisão visa garantir que outros dispositivos continuem a coletar dados nas próximas décadas.


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O instrumento desativado foi o de ciência do plasma, que desempenhou um papel crucial na identificação da fronteira entre a heliosfera e o espaço interestelar. Os cientistas decidiram que, uma vez fora da heliosfera, a sonda pode abrir mão desse recurso para priorizar outros instrumentos ainda cruciais da missão.

A maior tempestade solar desde 2017

 

Na quinta-feira (3), o Sol emitiu a explosão solar mais forte do ciclo atual, causando blecautes de rádio na África e Europa. Classificada como X 9,05, a explosão foi acompanhado por uma ejeção de massa coronal e deve impactar a Terra neste fim de semana.

Explosões solares e ejeções de massa liberam íons que podem gerar tempestades geomagnéticas em nosso planeta. Além disso, a interação com os gases da atmosfera resulta na liberação de energia na forma de luz, criando auroras.

Os dois asteroides que causaram a extinção dos dinossauros 

Pesquisas recentes revelaram que o asteroide que causou a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos não estava sozinho, mas teve um companheiro, que caiu na costa da África Ocidental. Novas análises da cratera submarina Nadir indicam que o segundo impacto ocorreu no final do Período Cretáceo, coincidente com a extinção dos dinossauros.

Descoberta em 2022, a cratera Nadir, tem cerca de oito quilômetros de diâmetro e se formou com a queda de um asteroide de aproximadamente 400 metros. Com uma velocidade de quase 75 mil km/h, a rocha espacial deixou marcas significativas e contribuiu significativamente com o evento de extinção em massa.

O jato de buraco negro que explode anãs brancas

O jato que parece estar causando explosões de anãs brancas é emitido pelo buraco negro supermassivo M87 (Imagem: Reprodução/HST/STScI; Processamento: Daniele Cavalcante)

O telescópio Hubble revelou que há o dobro de explosões estelares (conhecidas como novas) próximas ao jato de um buraco negro em comparação com outras áreas da galáxia. Em outras palavras, buracos negros podem exercer um papel importante na vida das estrelas.

As novas ocorrem em sistemas de estrelas duplas, onde uma estrela velha transfere hidrogênio para uma anã branca, e são relativamente comuns. Contudo, o jato do buraco negro parece estar contribuindo para aumentar a frequência dessas explosões, possivelmente injetando combustível nas anãs brancas. 

O cometa do século

O cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan–Atlas), que orbita o Sol a cada 80.000 anos, será visível a olho nu a partir de 12 de outubro, logo após o pôr do sol, na constelação de Virgem. Espera-se que ele tenha um brilho intenso, semelhante ao do cometa Hale-Bopp de 1997, daí o apelido de “Cometa do Século”.

Segundo astrônomos, ele pode se manter visível até cerca do dia 20 de outubro; após essa data, o cometa ficará mais alto e menos brilhante, podendo ser visto com binóculos até 28 de outubro.

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