A missão Hera da Agência Espacial Europeia foi lançada na segunda-feira (7), a bordo de um foguete Falcon 9, para visitar o asteroide Didymos. Ao se afastar de nosso planeta, a espaçonave fez uma “selfie”, mostrando a Terra distante de suas câmeras.

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Durante o “clique”, o estágio superior do Falcon 9 estava indo em direção à órbita de transferência interplanetária — a trajetória que as espaçonaves fazem para viajar entre a Terra e outros mundos no Sistema Solar, otimizando o uso de combustível.

A nave Hera se separou do foguete Falcon 9 cerca de 1 hora e 16 minutos após a decolagem e fez contato com a equipe de operadores na Terra. Agora, a missão está a caminho da dupla de asteroides Didymos e Dimorphos para realizar medições que ajudarão a proteger o mundo de potenciais impactos.


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Foi em 2023 que a missão DART, da NASA, se chocou com Dimorphos para alterar sua órbita. O objetivo era descobrir se essa estratégia funcionaria como plano de proteção planetária caso um asteroide estivesse em rota de colisão com a Terra.

A Terra aparece atrás do bocal do motor Merlin do Falcon 9 (Imagem: Reprodução/SpaceX)

O impacto alterou a órbita de Dimorphos com sucesso e, agora, a missão Hera vai analisar consequências de pertinho. A espaçonave deve chegar no asteroide no final de 2026, passando por Marte em 2025 para assistência gravitacional.

Dessa vez, o primeiro estágio reutilizável do Falcon 9 não retornou à Terra após o lançamento, pois todo o combustível foi usado. Este foi o 23º e último voo do propulsor.

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