À medida que se aproxima do continente, o furacão Milton pode se tornar uma das tempestades atlânticas mais destrutivas dos últimos anos. Espera-se que ele toque a terra na noite de quarta-feira (9), na costa oeste da Flórida, em torno das cidades de Tampa e Sarasota.
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Pela manhã desta quarta, o furacão Milton voltou a ser uma tempestade de categoria 5, já que havia diminuído para categoria 4 até a última terça-feira (8). A velocidade do vento máxima sustentada pela tempestade é de 260 km/h, segundo o Centro de Furacões Nacional da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA).
Estragos previstos do furacão Milton
O furacão em questão teve uma diminuição nos ventos em comparação com a última terça-feira, mas espera-se que cause muitos danos na costa estadunidense. As previsões do NOAA mostram que a força de seus ventos pode dobrar até o momento em que toque o solo, causando também mudanças de pressão no mar e um aumento de seu nível.
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The view of Hurricane Milton from the International Space Station.
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— Jerad Walker (@jeradwalker.bsky.social) October 8, 2024 at 11:16 PM
Marés de tempestade, maiores e mais fortes do que as normais, podem chegar a 4,5 metros na área da Baía de Tampa, Egmont Key e Boca Grande, na costa da Flórida. A península que abriga o estado deverá ser atingida em todas as regiões, com cada uma tendo uma previsão de maré de tempestade diferente.
A situação é tão séria que a prefeita de Tampa, Jane Castor, comentou à CNN em uma entrevista na última segunda-feira (7) que, “sem drama, quem escolher ficar nas áreas de evacuação irá morrer” em decorrência do furacão Milton.
Ela declarou estado de emergência na cidade no último domingo (6), emitindo uma ordem de evacuação para a região da Baía de Tampa e em todo o Condado de Hillsborough, bem como quem mora em motorhomes e trailers no estado.
Há algumas semanas, no final de setembro, a Flórida foi atingida pelo furacão Helene, que matou ao menos 227 pessoas. O Milton é diferente, e, enquanto as autoridades desencorajam comparações, afirmam esperar quedas de energia, danos a propriedades e perda de vidas, já que poderá ser uma das mais perigosas tempestades do estado, comparável aos furacões Andrew (1992), Katrina (2005) e Irma (2017).
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