A Hyundai apresentou o Novo Creta, renovação do modelo que briga pela liderança do segmento de SUVs compactos, no país. A linha 2025 muda totalmente de visual e ainda traz novos equipamentos, mas os preços mantêm praticamente o mesmo patamar do modelo anterior, partindo de R$ 141.890.
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O “praticamente” aqui diz respeito ao fato de, por um lado, o Novo Hyundai Creta assumir os valores do antecessor, Creta Nova Geração, em 4 versões com motor 1.0 turbo flex. Mas há o inédito motor 1.6 turbo, só a gasolina, para a versão Ultimate, que acabou elevando um pouco a etiqueta final para R$ 189.990.
Além disso, as unidades remanescentes do Creta atual seguem à venda, com descontos que podem chegar a R$ 20 mil, algo similar ao que acontecia com o Creta Action (1ª geração), vendido a R$ 120 mil. Ambos saem de linha, assim que o estoque terminar, com a chegada do Novo Creta.
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Mudanças de impacto
A Hyundai foi até o exagero de, na apresentação à imprensa, classificar o Novo Creta como uma nova geração, tamanho o impacto da mudança visual. Não é uma nova geração. Mas as mudanças são mesmo impactantes.
Sendo assim, quais são os atrativos do Novo Creta? Vamos listar as 5 principais novidades:
1. Motor 1.6 TGDI sobra, câmbio é mais atual
A principal delas é a mudança do motor da versão de topo, Ultimate. Sai o 2.0, que era flex, mas também antiquado e sem sobrealimentação. Com câmbio automático de 6 marchas, produzia máximos 167 cavalos de potência, interessantes 20,6 kgf/m de torque. Só que o torque chegava a altos 4.500 rpm. E o consumo era ruim. Pelo Inmetro, gastava 7,7/11,1 km/l na cidade (etanol/gasolina, respectivamente), contra 8,8/12,4 km/l na estrada (g/e).
O novo 1.6 tem turbo e injeção direta de combustível, como o motor 1.0 das versões de entrada. Mas só bebe gasolina. Ainda assim, segundo a Hyundai, é quase 10% mais eficiente que o 2.0 antigo, elevando a média para 11,9 km/l na cidade, 13,5 km/l na rodovia. E ainda vai ser vendido como “mais forte da categoria”, com 193 cv e 27,5 kgf/m a 1.700 rpm. O câmbio também mudou, agora é um dupla-embreagem (DCT) de 7 velocidades.
2. Versão esportiva realmente… esportiva?
Primeiro chegou como série especial, depois virou versão. Baseada nos modelos da Divisão N, de performance da marca sul-coreana, o Creta N-Line tinha apelo esportivo limitado, apesar de ser bonitão. Máscaras escurecidas para lentes? Rodas escuras? Interior com revestimento preto? Era só isso.
O Novo Creta N-Line manteve o preço de R$ 182.090, mas recebe o devido tratamento: tem visual exclusivo, que consegue ser ainda mais chamativo que o das versões tradicionais. É a primeira versão a contar com faróis Full LED e com a barra de luz unindo as peças. Tudo emoldurado por segmento em preto brilhante. A grade frontal é pequena, no limite para abrigar o novo emblema da Hyundai. O respiro do motor vem mesmo é da enorme tomada de ar no para-choque. Atrás, spoiler, saia esportiva e dupla saída de escape à direita. Por dentro, segue a receita: couro preto, costuras vermelhas, volante, manopla e pedaleiras únicos, além de equipamentos completos da linha Creta 2025.
Faltou algo para ser esportivo de fato? Faltou o novo motor 1.6 TGDI, né? A Hyundai justifica manter o 1.0 TGDI (120 cv, 17,5 kgf/m) por ser mais conhecido da clientela. Segundo o diretor de produto da Hyundai, Rodolfo Stopa, se a resposta ao 1.6 for positiva, nada impede que a troca seja feita.
3. Monitoramento com 5 anos grátis
Vale a partir do pacote Limited, o 2º na gama do Novo Creta, a R$ 156.490. Junto do ar-condicionado digital de 2 zonas, o SUV traz o sistema Bluelink. A interface no painel central de 10,25 polegadas não mudou e segue simples demais.
Mas o serviço é muito interessante por integrar o carro ao app de celular, permitindo firulas como destravar a porta, mas também monitorar o veículo, localizar o local de estacionamento, entre outras ações. Também inclui central conciérge, que dá dicas e instruções ao condutor, mas também auxilia em ações de manutenção ou mesmo resgate. E, segundo a Hyundai, com gratuidade maior: agora são 5 anos antes de precisar assinar o serviço.
4. Auxílio semiautônomo de verdade
Isso é importante: os recursos de auxílio semiautônomo ao condutor estão se popularizando no segmento de entrada, até por força da legislação, mas há concessões feitas por conta do custo, que derrubam o grau de segurança.
Assim, muitos carros já alertam sobre parada brusca de veículos à frente, mas não reduzem totalmente a velocidade até parar. Ou piscam um ícone em laranja no retrovisor, mas não alertam de fato o motorista sobre veículos fora do campo de visão (ponto cego).
A linha 2025 traz o ACC (controle de cruzeiro adaptativo, que monitora o carro à frente e tenta manter velocidade e distância definidas pelo condutor) a partir do Creta Platinum (R$ 172.690).
Já o pacote completo do chamado Hyundai Sense surge na Ultimate. Nesta versão, o Creta acelera e freia por conta, se mantém centralizado na faixa (inclusive corrigindo o volante por conta, acima dos R$ 60 km/h) e ainda alerta os ocupantes de que é perigoso desembarcar, com imagem nas telas digitais, alarme sonoro e indicação no retrovisor, caso um veículo se aproxime no momento em que se toca na maçaneta.
5. Frente e traseira conversam
Claro, é preciso falar do visual, que mudou “drasticamente”, segundo a própria Hyundai. Gosto e noção de beleza são pessoais, mas agora o design da dianteira conversa com a traseira, tanto que o nome da nova filosofia de estilo é Seamless Light, traduzido para luz que se integra ou se completa.
Se antes o desenho de faróis não batia com o da grade e estes não tinham qualquer relação com a traseira, agora tudo se complementa. Mas atenção: as imagens bonitas, com LEDs e barra de luz em harmonia com grade frontal e com tampa de porta-malas são das versões de topo, N-Line e Ultimate. Na base, faróis e lanternas têm estilo “aspas”, mas a iluminação é normal e não há uma barra de luz correndo de lado a lado.
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