O Red Hat Summit: Connect reuniu cerca de 500 participantes em São Paulo (SP), no início de outubro. Entre os participantes estavam executivos, desenvolvedores e parceiros para abordar as principais tendências da tecnologia, com foco na inteligência artificial, nuvem híbrida e automação. Além de especialistas da Red Hat, o evento contou com nomes como Google, AWS, Microsoft, Solar Coca-Cola, Vibra, SulAmérica e Banco da Amazônia. As empresas compartilharam seus cases de sucesso no encontro mais importante da América Latina sobre tecnologia open source.
Com o lema “Explore what’s next”, o Red Hat Summit: Connect São Paulo ressaltou a solidez, a flexibilidade e a resiliência das soluções abertas para companhias de diferentes setores e tamanhos. Gilson Magalhães, general manager & VP América Latina e Country Manager Brasil da companhia, abriu o encontro com um painel sobre como o open source pode ajudar a extrair o máximo potencial da IA.
“Como toda nova tecnologia, estamos vivendo um momento de muita excitação em torno da inteligência artificial, que pressiona as empresas a fazer qualquer coisa para adotá-la. Mas a verdade é que, para integrar a IA ao ambiente corporativo de maneira eficaz, é necessário buscar dados qualificados e práticas de segurança”, explicou Gilson.
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- Conheça o Red Hat OpenShift AI
Thiago Araki, diretor sênior de tecnologia para a Red Hat América Latina, subiu ao palco na sequência, destacando os desafios das empresas para avançar na era da IA. Segundo levantamento da IDC, apresentado pelo executivo, 87% dos projetos de ciências de dados nunca chegam à produção. Na avaliação da Red Hat, o modelo de nuvem híbrida aberta pode reverter esse cenário.
“Ela é o motor para a democratização do acesso às novas tecnologias e nós, como líderes em código aberto e grandes propulsores deste modelo, habilitamos a IA em todo o nosso portfólio para ajudar as empresas a avançar na implementação da inteligência artificial de maneira segura e eficaz”, destacou Thiago.
Para dar um passo além da modernização da infraestrutura e aplicações, é fundamental contar com o apoio de uma comunidade de parceiros. Segundo Sandra Vaz, diretora sênior de Partner Ecosystem da Red Hat América Latina, a formação de alianças garante um ganha-ganha para clientes e diferentes atores do mercado.
“Contamos hoje com um ecossistema de 2 mil empresas em toda a América Latina que fazem com que o modelo de negócios da Red Hat alcance regiões que vão além das capitais e zonas mais populosas. Essa capilaridade permite atender clientes com necessidades específicas e objetivos em comum: escalar por meio da inovação”, ressaltou Sandra.
Novo gerente geral para a América Latina
O Red Hat Summit: Connect São Paulo também foi palco para a troca de comando da Red Hat na América Latina. Durante o encontro, Paulo Bonucci, então gerente geral da companhia na região, passou oficialmente o bastão a Gilson Magalhães.
Com mais de 35 anos de experiência no mercado de TI, Magalhães ingressou na empresa em 2013. Sob a sua gestão, a companhia prosperou no Brasil com inúmeras iniciativas disruptivas, como a participação no desenvolvimento tecnológico do PIX, em projeto para beneficiar populações ribeirinhas realizado pelo Banco da Amazônia, e na modernização da estrutura tecnológica do Governo de São Paulo.
“É um papel de extrema importância, o qual me sinto honrado em assumir. Será um desafio gratificante continuar a contar essa história na era da inteligência artificial. A Red Hat é uma empresa de vanguarda, tradicionalmente disruptiva, e que vem há anos inspirando tendências no mercado. Espero poder contribuir efetivamente para seguir este caminho, expandindo nossa presença em toda a região”, declarou Gilson.
O Red Hat Summit: Connect segue agora para Buenos Aires, com evento marcado para 22 de outubro, seguido por encontros em Santiago, Cidade do México e Montevidéu.
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