O vazamento de ar no segmento russo da Estação Espacial Internacional (ISS) continua. A NASA e a agência espacial russa Roscosmos, uma das parceiras no programa do laboratório orbital, identificaram o que foi descrito como “50 áreas de preocupação” relacionadas ao escape que ocorre desde 2019.

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O incidente foi discutido em um relatório do Gabinete do Inspetor Geral (OIG), da NASA, publicado em setembro. Ambas as agências espaciais estão analisando o vazamento, que é considerado um dos maiores riscos para os astronautas no laboratório orbital.  

Um dos vazamentos ocorre em um componente próximo do módulo russo Zvezda (Imagem: Reprodução/Oleg Novitskiy/Roscosmos)

Por isso, os oficiais da NASA seguem monitorando quatro rachaduras e 50 outras áreas de preocupação na ISS. Segundo eles, as rachaduras foram todas cobertas com uma combinação de selante e remendos da Roscosmos, enquanto os consertos continuam. 


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Jim Free, administrador associado da NASA, observou que a gravidade do vazamento foi destacada várias vezes, inclusive quando ele esteve na Rússia. Como as fontes dos vazamentos ficam próximas de uma escotilha, a NASA sugeriu à Roscosmos para fechá-la o máximo possível. “Chegamos a um acordo para que eles a fechem à noite”, acrescentou. 

Se houver alguma emergência e for necessário evacuar os astronautas, há veículos espaciais à disposição dos tripulantes da ISS. Por outro lado, a NASA vem reforçando que, apesar dos riscos relacionados ao vazamento, o ocorrido não representa uma ameaça imediata aos astronautas.  

Não há impacto no momento na segurança da tripulação ou nas operações do veículo, mas é algo de que todos devem estar cientes”, disse, Joel Montalbano, gerente do programa da ISS, em uma coletiva em fevereiro de 2024, quando o vazamento aumentou temporariamente para 2,4 libras por dia; a média era de 0,2 libras por dia.

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