Cientistas concluíram uma busca detalhada por tecnoassinaturas no sistema estelar TRAPPIST-1 com um radiotelescópio, procurando por alguma evidência de vida alienígena tecnológica. Embora o resultado tenha sido negativo, a técnica criada para o estudo pode dar bons resultados no futuro.

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  • Planetas em TRAPPIST-1 podem ter abrigado oceanos
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A descoberta do TRAPPIST-1 em 2017 foi recebida com grande entusiasmo pela comunidade científica, pois trata-se do sistema estelar mais parecido com o nosso. Na época, parecia que todos os seus sete planetas eram semelhantes à Terra em composição.

Com isso, muitos estudos foram feitos na busca por características de habitabilidade, tais como análises da composição de suas atmosferas. Agora, os pesquisadores usaram o radiotelescópio Allen Telescope Array na busca por sinais artificiais de rádio.


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Pesquisas como essa visam encontrar tecnoassinaturas, ou seja, civilizações como a nossa ou até mesmo mais avançadas que utilizem transmissões de rádio como um dos meios de comunicação.

Existem três planetas do sistema TRAPPIST-1 na zona habitável, ou seja, onde pode haver água líquida (Imagem: Daniele Cavalcante)

Infelizmente, os pesquisadores não encontraram evidências de tecnologia alienígena em TRAPPIST-1. Ainda assim, é importante destacar que o estudo introduziu uma nova técnica de detecção de sinais de rádio extraterrestres, que pode ser utilizada na próxima geração de radiotelescópios.

Nessa técnica, os pesquisadores analisaram ocultações planeta-planeta (quando um planeta se move na frente de outro) para procurar emissões de rádio e identificaram 2.264 sinais de banda estreita. Contudo, todos foram considerados de origem humana.

Os resultados foram publicados em pré-impressão, o artigo foi aceito no Astronomical Journal.

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