O programa espacial da China anunciou seus planos para as próximas décadas. Entre os objetivos, foram destacadas as missões tripuladas à Lua, a criação de uma base lunar e viagens com tripulações a Marte.

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A agência espacial chinesa progrediu surpreendentemente desde o início do século, com avanços como o foguete Long March 5 e o lançamento de uma estação espacial modular. O sucesso das missões Chang’e também marcaram o potencial do país ser um dos líderes da exploração lunar.

Essas missões preparam o caminho para missões tripuladas à Lua até 2030 e a criação da base na região polar sul do nosso satélite natural. Já as missões a Marte, os planos são para enviar astronautas até 2033, com o objetivo de estabelecer uma base permanente por lá.


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 Conceito artístico da estação chinesa Tiangong (Imagem: Reprodução/CMSEO)

O “Plano Nacional de Desenvolvimento de Médio e Longo Prazo para a Ciência Espacial (2024-2050)” foi divulgado pela Academia Chinesa de Ciências, Administração Espacial Nacional da China e pela Agência Espacial Tripulada da China.

Juntos, os órgãos descreveram cinco temas científicos que receberão total dedicação, com 17 áreas distribuídas entre eles:

  • Universo extremo: origem e evolução do universo; matéria escura e universos extremos; a origem e evolução do universo; detecção de matéria bariônica.
  • Ondulações espaço-temporais: detecção de ondas gravitacionais.
  • Panorama da Terra e do Sol: explorar o complexo sistema Terra-Sol e os processos físicos e as leis da conexão geral entre o Sol e o sistema solar. 
  • Planetas habitáveis: estudar a habitabilidade de corpos do sistema solar (planetas e luas) e de exoplanetas, na busca por vida extraterrestre.
  • Ciência espacial biológica e física: estudar as leis do movimento da matéria; mecânica quântica; relatividade geral; ciência da microgravidade.

O plano está dividido em três etapas:

  • Até 2027: operar a estação espacial, realizar exploração lunar tripulada e validar até oito missões de satélites de ciência espacial.
  • Entre 2028 e 2035: implementar cerca de 15 missões de satélites e construir uma estação de pesquisa lunar.
  • De 2036 a 2050: realizar mais de 30 missões científicas espaciais.

Além de demonstrar interesse em abordar as questões fundamentais do universo e os maiores desafios da astrofísica moderna, a China deixa claro, com este roteiro, o desejo de se tornar a liderança global em exploração espacial prática e na física teórica.

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