A DJI, maior fabricante de drones do mundo, está processando o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, após ter o nome incluído em uma lista de “empresas militares chinesas”. Na ação, a companhia afirmou não ter vínculos com autoridades da China, além de ter sido prejudicada pelo título.
- Clique e siga o no WhatsApp
- Novo drone da DJI tem duas câmeras e desconto na pré-venda
- Drone DJI Neo chega ao Brasil com apenas 135 g e gravação em 4K
Desde que a DJI entrou na lista dos EUA, em 2022, a empresa alegou que “perdeu acordos de negócios, foi rotulada como uma ameaça à segurança nacional e foi proibida de contratar várias agências do governo federal”.
Além disso, funcionários da DJI estão “sofrendo acusações frequentes e generalizadas” e são “repetidamente assediados e insultados em locais públicos”, segundo a fabricante de drones.
–
Entre no Canal do WhatsApp do e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
–
VÍDEO: POR QUE os DRONES não são SILENCIOSOS? Como as Hélices Toroidais do MIT mudam esse BARULHO?
Os argumentos da DJI
O processo ainda apontou que o Departamento de Defesa dos EUA não teria esclarecido a classificação, até a primeira ameaça de levar o caso à Justiça, em setembro deste ano. A DJI ainda afirmou que o órgão estadunidense apresentou erros na justificativa.
Em sua defesa, a DJI alegou repetidamente não ser de propriedade chinesa ou controlada pelo governo da China. A empresa ainda citou que não teve “nada a ver com o tratamento de Uigures em Xinjiang”.
Vale lembrar que, em 2021, os EUA apontaram que a DJI estaria desrespeitando direitos humanos ao supostamente atuar na vigilância de minorias muçulmanas Uigures, na província de Xinjiang.
Ainda na defesa, a DJI afirmou que vende drones que podem ser usados para propósitos fora do controle da empresa. Contudo, a companhia acredita que muitas funções ajudam entidades (incluindo socorristas) nos Estados Unidos.
Por fim, a chinesa disse que auditorias independentes realizadas por empresas de consultoria e agências do governo dos EUA (incluindo o Departamento de Defesa) não encontraram ameaças à segurança.
Em junho deste ano, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou o banimento das vendas de drones da marca chinesa, alegando preocupação com a segurança nacional. Atualmente, a DJI é a maior marca de drones do mundo, com pesquisas mostrando que a empresa domina cerca de 70% do mercado global do segmento.
Até o momento, o Departamento de Defesa dos EUA não emitiu comunicados referentes ao processo movido pela DJI.
Leia mais matérias no ItechNews .