Enquanto o Cometa do Século fez sua aproximação máxima da Terra, deixando seu rastro em centenas de fotos nas redes sociais, o Sol finalmente está em seu período de atividade máxima. 

Além disso, os cientistas descobriram a primeira lua vulcânica fora do Sistema Solar. Confira esses e outros destaques da semana nos resumos abaixo. 

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O ápice do Cometa do Século

O cometa Tsuchinshan-ATLAS (C/2023 A3) atingiu sua maior aproximação da Terra no dia 12 de outubro, proporcionando um belo espetáculo para observadores e muitas fotos incríveis nas redes sociais.


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Descoberto em 2023, ele foi apelidado de “Cometa do Século” por seu brilho. O cometa ainda será visível por algumas semanas, mas seu brilho diminuirá gradualmente. Contudo, recomendação agora é usar binóculos ou algum telescópio de pequeno porte.

O máximo solar

Parece que a atividade do Sol já está no período de máximo solar, que ocorre uma vez em cada ciclo de 11 anos. A NASA e a NOAA anunciaram a novidade, prevendo alta atividade até o próximo ano. 

Diferenças do Sol durante o mínimo solar em dezembro de 2019 (esquerda) e no máximo solar em maio de 2024 (direita) (Imagem: Reprodução/NASA/SDO)

Os pesquisadores ressaltam que isso não significa que este é o pico de atividade do ciclo solar atual. Dentro do período de máximo solar (que deve durar um ou dois anos), haverá um momento em que a atividade atingirá o ápice. Em seguida, nossa estrela voltará a se “acalma” gradualmente até a fase conhecida como mínimo solar.

A lua vulcânica fora do Sistema Solar

Uma equipe de astrônomos descobriu uma lua vulcânica orbitando o exoplaneta gasoso WASP-49b, a 635 anos-luz da Terra. A nuvem de sódio observada ao redor do sistema, indicativa de atividade vulcânica, está relacionada à lua, já que o planeta gasoso não pode ter vulcões.

Um grande exemplo de lua vulcânica em nosso Sistema Solar é Io, de Júpiter. Agora, pela primeira vez, uma lua com características semelhantes foi identificada fora do nosso “quintal cósmico”.

Representação de uma possível lua vulcânica orbitando o exoplaneta WASP-49 b (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)

Esta lua provavelmente está sendo esticada pela gravidade do planeta e de outros possíveis objetos ao redor, semelhante ao que ocorre com a lua vulcânica de nosso Sistema Solar: Io, de Júpiter. Infelizmente, a órbita da lua de WASP-49b deve decair rapidamente, resultando em uma queda destrutiva no planeta.

A manobra inédita do Starship

A SpaceX realizou o segundo voo completo de teste do foguete Starship. O lançamento partiu da base em Boca Chica, Texas, e testou pela primeira vez o “pouso” do propulsor Super Heavy, além de uma viagem de 1 hora ao redor da Terra.

 

Esse avanço é crucial para a reutilização de propulsores, o que levará à redução de custos e aumentará a eficiência em missões espaciais.

A paralização das missões com a Starliner

Por outro lado, a Boeing, que é a principal concorrente da SpaceX como fornecedora de veículos espaciais privados para a NASA, pode estar com problemas. Devido às muitas falhas desde os primeiros testes do foguete, a agência espacial anunciou que as missões Crew-10 e Crew-11 para a ISS usarão a espaçonave da empresa de Elon Musk.

Espaçonave Starliner, da Boeing (Imagem: Reprodução/Bob Hines/NASA)

Embora a NASA não tenha desistido da Starliner, a decisão reflete a incerteza sobre o futuro da Starliner, que teve anomalias que mantiveram astronautas na ISS por mais tempo do que o previsto.

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