Diretor de John Wick fala sobre 5º filme e revela bastidores do 1º

Prestes a completar dez anos, a franquia John Wick continua de vento em popa. Lançado em 2014, o primeiro filme da saga protagonizado por Keanu Reeves chegou aos cinemas em novembro e conquistou uma legião de fãs.

Em entrevista à Business Insider, o diretor Chad Stahelski falou sobre a possibilidade de um quinto filme e revelou bastidores da primeira versão do longa que originou tudo. Após o sucesso de Baba Yaga, quarto filme da saga, o capítulo 5 da história do ex-assassino de aluguel parecia uma questão de tempo.

Os rumores indicavam que o filme seria filmado em 2025, mas isso foi desmentido. Segundo Stahelski, ainda não existem planos concretos para o novo longa, mas isso não significa que a história de Wick chegou ao fim.

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No último filme, John Wick 4: Baba Yaga, o assassino enfrenta o seu mais poderoso inimigo: Marquis de Gramont. Imagem: Divulgação/Lionsgate — No último filme, John Wick 4: Baba Yaga, o assassino enfrenta o seu mais poderoso inimigo: Marquis de Gramont. (Divulgação/Lionsgate)

“Eu sou apaixonado por John Wick. Sou apaixonado por todo o processo e pela história. Keanu e eu concordamos: se nós acordamos amanhã e tivermos uma boa ideia, nós faremos”, afirmou o diretor à publicação.

Stahelski também compartilhou o receio de fazer uma continuação só por fazer, dizendo que não deseja enganar os fãs. “Eu não tenho nada no momento. As outras coisas em que estou trabalhando são propriedades ótimas, e estou animado, mas nada vai superar isso.”

Ballerina, filme derivado de John Wick, chegará aos cinemas no dia 5 de junho de 2025. O filme conta a história de Eve Macarro, uma assassina de aluguel interpretada por Ana de Armas que busca vingança pela morte de seu pai. Reeves, que é um dos produtores executivos do longa, reprisará seu papel como o assassino.

John Wick original era menos violento

Ainda na entrevista, Chad Stahelski relembrou a primeira versão do longa original. Segundo ele, o filme era bem menos violento e “estilizado”. “Era um roteiro muito curto. Tinha entre 65 e 75 páginas. Acho que, nessa versão, apenas quatro pessoas morreriam na história toda”, afirmou o diretor.

Para efeito de comparação, 77 pessoas são mortas na versão que chegou aos cinemas. O filme também não se chamaria John Wick, mas sim Scorn.

“Já tinha o cachorro e tinha uma versão do Continental. Mas Derek Kolstad, que escreveu o roteiro, deu um quê de Guerra Fria ao projeto. Wick era um veterano aposentado da Guerra Fria. Era muito, muito realista. Muito sério.”