A Meta passou a utilizar tecnologias de reconhecimento facial no Instagram e Facebook para derrubar anúncios falsos que utilizam a imagem de famosos para aplicar golpes. A implantação faz parte de um novo experimento anunciado pela empresa de Mark Zuckerberg nesta segunda-feira (21).

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A nova abordagem gira em torno do fenômeno “celeb-bait”, que explora o nome e até mesmo deepfakes de celebridades, seja com voz ou vídeo, para passar credibilidade em propagandas enganosas que levam as vítimas para páginas falsas de lojas e marcas conhecidas a fim de roubar dados ou dinheiro.

A estratégia de golpistas, como já foi reportado pelo , afeta tanto anúncios no Instagram quanto de outras plataformas, como o YouTube.


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Como funciona a biometria para combater fraude

A Meta vai utilizar a biometria para confirmar a identidade do protagonista do vídeo ou foto se o sistema de moderação suspeitar que um anúncio nas redes sociais explore essa prática. Caso confirmado, o conteúdo será retirado do ar imediatamente.

A companhia não compartilhou mais detalhes sobre o funcionamento da tecnologia. Contudo, esclareceu que as informações biométricas serão excluídas logo após a análise, a fim de garantir a segurança e privacidade dos envolvidos.

“Os testes iniciais com um pequeno grupo de celebridades e figuras públicas mostram resultados promissores no aumento da velocidade e eficácia com as quais podemos detectar e aplicar medidas contra esse tipo de golpe”, diz a Meta.

Ainda segundo a nota à imprensa, um grupo maior de figuras públicas impactadas pelo “celeb-bait” serão notificadas nas próximas semanas sobre a inscrição nesse mecanismo de segurança. 

“Figuras públicas inscritas nessa proteção podem cancelar a inscrição em suas Centrais de Conta a qualquer momento”, ressalta a empresa.

Biometria para recuperar contas

Além do combate à golpes através de anúncios falsos, a Meta vai empregar o reconhecimento facial para recuperar contas perdidas ou hackeadas. A solução ainda em fase de testes mira nos casos de perfis que foram invadidos e, na sequência, tiveram a senha, e-mail e número de telefone trocados. 

Esse procedimento é opcional e garante ao usuário um caminho para fazer a recuperação além do envio de um código de recuperação por e-mail ou via mensagem de texto. Ao selecioná-lo, o usuário envia um vídeo do próprio rosto e, caso confirmado, o acesso é liberado.

Segundo a companhia, a identificação é realizada ao comparar o vídeo enviado com fotos publicadas no perfil. “Isso é semelhante às ferramentas de verificação de identidade que você já usa para desbloquear seu telefone ou acessar outros aplicativos”, compara a Meta.

Além disso, os dados biométricos também são criptografados durante a análise e removidos imediatamente após a autenticação.

Quando a biometria será liberada para todos?

Apesar do anúncio, a Meta não informou quando o uso da biometria para remover anúncios fraudulentos e recuperar contas será liberado para todos os usuários. Por ora, apenas um público selecionado terá acesso às novidades.

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