A família Arrow Lake de processadores Intel acabou de ser anunciada, mas rumores recém-divulgados já indicam os possíveis planos da companhia para os próximos anos. Ao que parece, o Time Azul deve seguir os passos da rival AMD e abandonar os E-Cores em favor de uma arquitetura unificada, oferecendo os supostos núcleos Griffin Cove em duas variantes. A aposta, prevista para 2027 e além, contaria ainda com ganhos massivos de Instruções por Clock (IPC), garantindo processadores poderosos.

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As informações são do canal do YouTube Moore’s Law is Dead (MLID) e trazem detalhes iniciais sobre os planos da Intel após a chegada da família de CPUs Panther Lake, prevista para 2025, começando pela linha Nova Lake, que quase não possui características conhecidas.

Segundo os relatos, esses processadores chegarão em 2026 fabricados com litografia Intel 18A-P, versão aprimorada da Intel 18A (equivalente a 1,8 nm), e munidos de dois novos núcleos: os Coyote Cove, de alto desempenho (P-Core); e os Arctic Wolf, de alta eficiência (E-Core).


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O suposto vazamento explica que os chips serão um marco para a Intel por oferecerem um salto grande de performance, com ganhos de IPC entre 9% e 18% em comparação com as CPUs Panther Lake, números bem acima da média na passagem de uma geração para outra.

MLID deixa claro que a expectativa mais realista fica próxima dos 9%, avanço ainda expressivo que, somado a clocks altos e boa quantidade de cache, pode se converter em ótimo desempenho.

 

Apesar disso, quem realmente se destaca no rumor é a família seguinte, ainda sem nome, que adotaria outro núcleo atualizado conhecido no momento como “Griffin Cove”.

Essa linha seria fabricada com litografia Intel 14A-P, versão refinada do Intel 14A (classe de 1,4 nm), e marcaria um novo ponto de virada para a Intel, não apenas pelas projeções de ganhos de IPC entre 10% e 20% — valores bastante extremos —, como também pelo possível abandono dos E-Cores.

Estratégia semelhante à da AMD

Conforme explica o canal, o time azul poderia apostar em uma rota similar à da AMD com soluções como os núcleos Zen 5 e Zen 5c, em que o Griffin Cove seria adaptado para um formato menor e mais eficiente para manter uma arquitetura unificada. Isso garantiria alto desempenho em toda a CPU, já que não há diferenças entre os núcleos como ocorre atualmente com os P-Cores e E-Cores, e facilitaria o trabalho dos engenheiros, que passariam a focar em apenas uma arquitetura.

Prevista para chegar após a linha Panther Lake, a família Intel Nova Lake poderia trazer saltos consideráveis de desempenho, com ganhos de IPC podendo chegar aos 18% (Imagem: Divulgação/Intel)

Essa iniciativa seria adotada pelas famílias seguintes de processadores, possibilitando à Intel se fortalecer para combater a AMD. A má notícia é que nem os números de IPC, e tampouco a proposta de uma arquitetura unificada estariam finalizadas, podendo ser descartadas. MLID explica que será preciso muito esforço interno para assegurar que esse projeto seja estabelecido como um dos objetivos da gigante.

É importante lembrar que todas essas informações são apenas rumores, sendo preciso ter cautela no momento. Também é bom ter em mente que, mesmo que sejam verdadeiros, planos distantes como esse podem mudar a qualquer momento. Teremos de esperar para saber se essa será de fato a rota adotada pela Intel, o que seria muito promissor caso se torne realidade.

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