O governo emitiu um alerta para uma nova fraude com deepfake que explora a imagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na abordagem, os golpistas levam as vítimas a uma página falsa, que se passa pelo portal Gov.br, para coletar dados de acesso e solicitar um pagamento para resgatar o suposto dinheiro esquecido no banco.
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- Como identificar um deepfake?
- O que é deepfake?
Segundo o comunicado à imprensa desta terça-feira (22), o golpe tem como alvo o Sistema de Valores a Receber (SVR), plataforma oficial do Banco Central do Brasil para consultar e solicitar o saque de depósitos esquecidos em instituições financeiras.
A interceptação é iniciada através de um vídeo gerado por inteligência artificial (IA), com o rosto e a voz do titular do Ministério da Fazenda, técnica conhecida como deepfake. Essa abordagem é comum entre golpistas para passar mais credibilidade e confiança a quem assiste aos anúncios falsos, e convencer mais pessoas.
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Contudo, o governo não informou a plataforma onde o vídeo foi publicado. Como relatado anteriormente pelo , esse tipo de material já circulou em diversos canais digitais, como anúncios do YouTube e do Instagram, e explorou imagens tanto de pessoas famosas quanto de marcas conhecidas.
Após a apresentação, as vítimas são encaminhadas para um site falso, que simula o portal Gov.br. Ao realizar o acesso, é solicitado o login e senha da conta governamental, usada para gerenciar recursos de pessoas físicas e jurídicas, e até mesmo acessar documentos oficiais.
Depois, a vítima é levada a uma página para pagar uma suposta taxa para resgatar os depósitos bancários esquecidos.
“Estelionatários simulam sites e políticas do Governo Federal. Na dúvida, não clique em links, procure o serviço no site Gov.br”, orienta o governo.
Como se proteger de anúncios falsos
Os anúncios falsos são publicados em diversas plataformas, incluindo redes sociais conhecidas. Confira algumas dicas para não cair em golpes dessa natureza:
- Desconfie de ofertas “boas demais para ser verdade” e pedidos com sensação de urgência;
- Verifique se há inconsistências e falta de sincronização nos movimentos dos olhos e da boca, além do áudio, no vídeo;
- Confirme se o endereço do site informado no anúncio condiz com o oficial ou se é uma tentativa de phishing;
- Busque informações através de canais oficiais do governo ou de empresas para confirmar se a proposta do anúncio é real ou não;
- Jamais forneça senhas e outros dados sensíveis a páginas suspeitas;
- Utilize um programa de antivírus.
O Governo Federal também lembra que todos os seus sites têm endereço com a terminação “.br”. “Se você receber algum link mencionando uma política pública ou ação do governo que a home page não termine em ‘.br’, você pode estar diante de uma ameaça virtual”, orienta.
Também é importante comunicar seus amigos, colegas de trabalho e parentes sobre anúncios falsos ao identificá-los. O repasse dessa informação ajuda a evitar que novas vítimas sejam expostas ao golpe.
Além disso, ao identificar um anúncio falso, faça uma denúncia para que o material seja removido o quanto antes.
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VÍDEO: Você sabe IDENTIFICAR um DEEPFAKE?
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