Um novo estudo da Northeastern University mostrou que o cérebro tem uma área específica para cada medo. Os pesquisadores usaram exames de ressonância magnética para observar a atividade cerebral sob três cenários destinados a diferentes tipos de medo: altura, aranhas e falar em público.

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As evidências do estudo sugerem que a resposta neural ao medo ativou diferentes áreas do cérebro em vez de seguir um único padrão.

“Mostramos que a maioria das regiões cerebrais que preveem o medo só o fazem para certas situações. Essas descobertas trazem implicações para a generalização de descobertas sobre o medo entre espécies e desenvolvimento de assinaturas neurais de medo”, afirmam os pesquisadores, em comunicado divulgado pela universidade. 


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No artigo publicado no periódico Journal of Neuroscience, os pesquisadores pediram que 21 participantes preenchessem pesquisas sobre coisas que os assustavam e, em seguida, monitorou sua atividade cerebral em uma ressonância magnética enquanto assistiam a vídeos que retratavam cenários assustadores.

Após cada vídeo, os participantes autoavaliaram seus níveis de medo, desagrado e euforia.

O medo nas áreas do cérebro

O grupo observou que a amígdala carregava informações que previam o medo durante o contexto de alturas, mas não alguns dos outros contextos”.

Cérebro tem uma área específica para cada medo (Imagem: Melanie Wasser/Unsplash)

“Não estamos vendo essas chamadas ‘áreas de ameaça clássicas’ envolvidas em serem preditivas de medo em todas as situações.”

Os próximos passos envolvem confirmar as descobertas com um tamanho de amostra maior. “Quando olhamos para o cérebro e os correlatos neurais do medo, parte da razão pela qual queremos entender é para que possamos intervir nele. Nossas descobertas sugerem que as intervenções podem precisar ser adaptadas também à pessoa e à situação”, pontua a equipe.

Como o cérebro processa o medo

Ainda é um enigma decifrado pouco a pouco pela ciência, mas em estudos anteriores, já foi possível descobrir o núcleo do medo no cérebro e como desativá-lo.

Neste ano, cientistas da USP conseguiram descobrir a área no cérebro que inativa memórias de medo.

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