Agentes autônomos são aplicações programadas para realizar tarefas específicas sem a necessidade de intervenção do usuário. A tecnologia é capaz de auxiliar empresas que buscam aprimorar a produtividade e a agilidade nas atividades do dia a dia com inteligência artificial (IA).
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O que são agentes autônomos?
Ao , o diretor de Inteligência Artificial do Magalu, Caio Gomes, explica que agentes autônomos são programas preparados para executar tarefas específicas de maneira autônoma — ou seja, de maneira independente.
Esses programas podem ser definidos para realizar ações até mesmo com IA generativa, como escrever e-mails com informações disponíveis dentro de conversas trocadas entre um fornecedor e um cliente, por exemplo.
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Também é possível realizar tarefas mais complexas, como a compra de uma passagem. O Program Manager da Alura, Fabrício Carraro, explica à reportagem que, atualmente, esse processo é realizado com várias etapas, como abrir o navegador, digitar o endereço da companhia aérea, buscar o destino e datas desejadas, selecionar o voo e pagar.
Em vez de fazer tudo isso manualmente, com agentes autônomos, os usuários poderiam apenas digitar o prompt “Compre para mim uma passagem para dia 24/12 de manhã, saindo de São Paulo para o Rio de Janeiro” e aguardar a tarefa ser realizada automaticamente pelo assistente.
Quais são as vantagens e desvantagens?
A principal vantagem dos agentes autônomos gira em torno do aumento de produtividade. Ao definir aplicativos para realizar ações de maneira automática em segundo plano, como processar dados de um estudo de mercado, colaboradores podem focar em outras tarefas mais estratégicas e que requerem maior atenção, por exemplo.
O diretor do Magalu também pontua que os agentes autônomos permitem estruturar o funcionamento em um ambiente bem específico.
“Falando de LLMs: em vez de criar um prompt enorme, que funcione em todos os casos de uso, eu consigo estabelecer que o agente X vai funcionar para esse caso. Isso facilita muito o desenvolvimento”, disse Caio Gomes.
Contudo, a tecnologia não é isenta de falhas e podem apresentar falhas ao não entregar os resultados esperados.
“Neste momento de início de tecnologia, eles poderiam também cometer erros ou tomar decisões indesejadas se estiver agindo de maneira 100% independente, algo que ter um humano no processo, pelo menos na supervisão, mitigaria”, disse Carraro.
Empresas investem em agentes autônomos com IA
A tecnologia de agentes autônomos ganhou destaque em 2024. Em outubro, a Microsoft anunciou a opção para criar modelos para automatizar tarefas pelo Copilot Studio, com auxílio de inteligência artificial.
A Anthropic também revelou uma API, ainda em fase experimental, que oferece a possibilidade de controlar o computador através de prompts de texto no Claude. Além disso, o Google pode apresentar uma solução própria em breve.
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