A crise parece ter chegado de vez ao Grupo Volkswagen. Além de estar planejando fechar fábricas de carros elétricos na Europa por conta da baixa demanda, a montadora alemã pode tomar atitudes drásticas envolvendo os salários dos funcionários.

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  • Baixa demanda pode fechar fábrica de elétricos da Volkswagen na Europa

De acordo com a Agência Reuters, a Volkswagen tem estudado formas de economizar 4 bilhões de euros (cerca de R$ 24 bilhões) para  reduzir os prejuízos estimados para os próximos anos.

Para isso, a marca está disposta a cortar as bonificações dos colaboradores mais graduados, extinguir os prêmios por aniversário na empresa e reduzir em 10% os vencimentos de alguns empregados.


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O movimento gerou insatisfação junto aos sindicatos dos trabalhadores na Alemanha e em outros países da Europa, e uma nova reunião foi marcada para esta quarta-feira (30). A ideia é encontrar soluções para salvar até 30 mil empregos que estão sob ameaça — 4 a 6 mil ligados ao departamento de Pesquisa e Desenvolvimento.

Volkswagen quer fechar fábricas e reduzir salários para estancar crise (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

VW quer economizar R$ 60 bilhões até 2026

A pressa da Volkswagen para reajustar os salários e definir os cortes tem fundamento. Segundo a Reuters, a marca alemã pretende economizar 10 bilhões de euros até 2026 (R$ 60 bilhões) e, para isso, precisa fechar os novos acordos salariais antes de junho de 2025.

Pelo que foi acertado previamente, caso o novo acordo não avance, os trabalhadores ligados ao sindicato com contrato assinado antes de 1994 passarão a gozar de aumento salarial, adicional por férias, bônus de fim de ano e horas extras com remuneração maior.

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